Escrito por: Redação/Fonte: Diário de Goiás
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O lançamento da candidatura de Iris Rezende deve ficar para o início de agosto. Esta é a expectativa do presidente do PMDB Metropolitano e deputado estadual Bruno Peixoto. Iris continua avaliando o cenário. O parlamentar destaca que o entendimento do partido é que o momento não é o mais propício para oficializar o nome de Iris.
“Nós temos que compreender que estamos com os olhos voltados para o cenário político nacional. Nós temos agora também um período de férias escolares aonde boa parte da população de Goiânia se desloca para o interior, para o Araguaia, nós temos conhecimento da realidade. Talvez não seja o momento propício a esse pré-lançamento, deixando para as convenções. Estamos analisando todos os fatores”, afirmou o presidente.
De acordo com o deputado, o PMDB não precisa sair dizendo para as pessoas o que Iris pretende fazer, por conta do recente histórico dele na prefeitura de Goiânia.
“Nós temos o prazo até 5 de agosto. É o que preconiza a lei eleitoral. Nós temos um nome comprovado, nós temos uma gestão que foi entregue ao atual prefeito e deixamos com mais de 80 % de avaliação positiva. Nós não precisamos dizer o que fizemos ou que vamos fazer. A sociedade tem certeza que Iris Rezende, o candidato do PMDB tem comprovação sim, tem experiência sim, e a certeza de uma gestão positiva. Por isso, teremos o tempo oportuno conforme determina a legislação para efetuar a candidatura de Iris Rezende ou chamando de pré-candidatura. Até mesmo porque se for do dia 20 ao dia 5 será oficializada a candidatura, pois estará no período de convenções”, afirmou.
Flexibilidade
Segundo o deputado Bruno Peixoto, ainda não há uma data certa para ocorrer as convenções. Ele relatou que em parte a definição passa pelos partidos aliados e pré-candidatos as vereadores pelo PMDB e outras legendas. O parlamentar avalia que o anúncio deve mesmo ficar para o período das convenções partidárias.
“Pode acontecer dia 15, como pode acontecer dia 5 de agosto, estamos dialogando com os partidos aliados, com a nossa chapa de pré-candidatos a vereador e vereadora, por isso que a data está flexível, nós gostaríamos que fosse dia 15, mas precisamos combinar com todos os partidos e pré-candidatos. Caso seja interesse em mostrar a pré-candidatura dia 15, efetuaremos, caso entendamos fazer no período da convenção, faremos na convenção, estamos aguardando tempo oportuno”, explicou.
Para Bruno Peixoto outro fator que pesa para o momento mais propício do anúncio da candidatura de Iris Rezende é o cenário político-econômico nacional. Ele argumenta que pelo fato de Iris ser uma figura política conhecida, por já ter tido experiência em gestões, o ajuda perante o eleitorado.
“A sociedade está com os olhos voltados para o cenário nacional. Nós estamos vivenciando uma crise econômica extremamente acentuada, um déficit nas contas públicas, nós estamos verificando, é ruim dizer, mas é um ponto positivo que nós estamos vendo cada vez mais políticos que contribuem com a corrupção sendo desmascarados. Nós estamos vendo a transparência acontecer. Iris Rezende tem uma vida transparente. A sociedade conhece quem é Iris Rezende. Não precisamos de uma pré-campanha para dizer quem é Iris Rezende. A população conhece o PMDB, a população conhece Iris Rezende”, destacou.
Vice
Mesmo ainda não havendo uma definição oficial, os partidos já se movimentam para definir quem será o vice na provável chapa encabeçada por Iris. Bruno Peixoto afirmou que a tendência é que seja escolhido um nome de outro partido.
“Eu defendo que a gente deva fazer uma composição, este é meu querer. Agora é natural que os nomes surjam, em relação ao meu nome, significa que estamos fazendo um bom trabalho à frente do PMDB, agora vejo com naturalidade o partido pedir que seja o meu nome, ou de Agenor Mariano, Célia Valadão, Clécio Alves, Waguinho, Samuel Belchior, mas defendo enquanto presidente que a vice seja debatida com todos os partidos que estão neste projeto para sucessão em 2016, com Iris Rezende e com o PMDB. A vice precisa tem que ser debatida e construída com estes partidos”, explicou.
Dívidas
Questionado sobre a afirmação do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT) de que recebeu a Administração Municipal com dívidas, Bruno Peixoto, argumentou que o chefe do Executivo goianiense está mal informado.
“Eu espero que o atual prefeito busque conhecer melhor. Isto é um encontro de contas, é um recurso da Saúde que vem do Governo Federal e tem que haver o encontro de contas entre o Estado e o Município e pelo que me consta, o Estado ficará devendo ao Município. Acredito que o prefeito está mal informado. Ele deveria buscar conhecer melhor este processo, esta ação, a origem, o ano e o encontro de contas com o Estado. Quando houver o encontro de contas não tenha dúvida, o Estado ficará devedor do Município, falta o prefeito buscar saber a origem deste débito”, afirmou.