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EM CATALÃO, TERCEIRIZADOS DA ENEL DECIDEM HOJE, ÀS 15 HORAS, SE ENTRARÃO EM GREVE OU NÃO; TRABALHADORES ACUSAM EMPRESA DE INTIMIDAÇÃO

Seguranças armados foram colocados na porta da empresa na manhã de hoje. Trabalhadores falam em intimidação. Foto: Leitor/Reprodução

Reivindicado uma série de reivindicações, os mais de 60 trabalhadores da Dolp, empresa terceirizada da Enel Distribuição da área de manutenção em Catalão, vão se reunir nesta terça-feira (09), com representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG), para definições se entrarão em greve ou não.

As principais reivindicações dos trabalhadores, são o reajuste de salários, vale-alimentação e o fim do banco de horas.

Os funcionários da Dolp também relataram que a empresa pagou o salário em atraso, responsabilizando a Enel por não terem feito o repasse a empresa terceirizada, pagamento salarial que foi feito ontem, de acordo com informações dos próprios trabalhadores.

No caso dessa reunião de hoje em Catalão, com possibilidade de ser convertida em greve, ela se dá devido a algumas demissões de três colaboradores que estariam a frente dos movimentos na busca de seus direitos, e agora, os demais trabalhadores se unem para que eles sejam recolocados em seus postos de trabalho.

O diretor do STIUEG, Frank Rezende, confirmou a reunião na porta da empresa, afirmando que a pauta é tratativas de assuntos de interesse coletivo da categoria.

TRABALHADORES SE SENTEM INTIMIDADOS

De acordo com informações repassadas pelos próprios trabalhadores ao site, um forte esquema de segurança foi montado na porta Dolp, empresa terceirizada para a área de manutenção da rede elétrica, situada na Avenida Antônio de Paiva, no Pontal Norte, os quais foram convocados ao terem conhecimento da reunião a acontecer nesta terça-feira (09).

Em nota enviada ao Badiinho, a assessoria de imprensa da Enel disse o seguinte a respeito do assunto: “A Enel Distribuição Goiás ressalta que a remuneração e a jornada de trabalho dos colaboradores das empresas parceiras são de responsabilidade de seus respectivos empregadores e devem obedecer ao que determina a lei. A distribuidora ressalta que concentrará esforços para que haja diálogo entre as partes envolvidas a fim de garantir que os serviços prestados aos clientes goianos não sejam prejudicados”.

 

Escrito por: Badiinho Filho

Badiinho Filho
Badiinho Filho
Blogueiro há 15 anos, proprietário da empresa Badiinho Publicidades, e também repórter de rádio e televisão na emissora Cultura FM 101,1, em Catalão-GO.

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