Escrito por: Cristina Mesquita/A Gazeta 24horas
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O juiz do Trabalho de Catalão, Armando Bianki, o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Paulo Pimenta e o presidente da Ordens dos Advogados do Brasil (OAB) de Catalão, José Roberto Campos, reuniram a imprensa, representantes de sindicatos e advogados para falar do corte nas despesas para Tribunais. O corte é de 30% para custeio, como despesas básicas: energia, água, telefone, internet.
O movimento é para que o Governo reveja o repasse, complemente o que é necessário para que a Justiça funcione até o final do ano e reveja os valores para o ano de 2017. Caso contrário, disse o juiz, os Tribunais assim como a Vara do Trabalho de Catalão fecharão as portas dia 15 de outubro. “A vara do Trabalho resolve conflitos de trabalho de 130 mil pessoas de 8 cidade que gravitam em Catalão e não terão mais a quem recorrer”, disse o juiz, completando que a Vara do Trabalho seguirá o movimento que acontecerá no dia 21 de agosto como forma de pressionar o governo Federal para reverter a situação. Como será o movimento e o horário ainda serão definidos. Ele lembrou que quatro servidores da unidade foram demitidos por conta da redução nas despesas. Segundo o desembargador, Paulo Pimenta, a falta de dinheiro afetará setores de limpeza, saúde (ginástica laboral) e segurança. ”É importante que a sociedade seja mobilizada para uma recomposição imediata. É importante preparar o orçamento de 2017 para que isso não aconteça novamente”, disse Pimenta, completando que o Tribunal do Trabalho em Goiás necessita de R$ 7 milhões para que “funcione de forma precária, mas funcione”.
Paulo Pimenta disse que o corte para as Varas do Trabalho representam 30%, enquanto para outras justiças, foi de 15% ao longo de 2016. O presidente da OAB, José Roberto fez o convite aos advogados para que participem do movimento do dia 21. “Vamos reunir os 300 advogados que tem aqui”, disse ele aos colegas.