Em Pires do Rio, cidade do sudeste goiano localizada a 114 quilômetros de Catalão e a 147 de Goiânia, capital do Estado, cerca de 10 mil aves morreram por falta de energia elétrica.
De acordo com a reportagem da TV Anhanguera Goiás, o dono da granja afirmou que a energia retornou no final da tarde da última terça-feira (05), após ter sido interrompida às 7 horas da manhã de segunda-feira (04/01), ou seja, o produtor de aves ficou mais de 30 horas sem energia elétrica.
O prejuízo ao empresário com as mortes das cerca de 10 mil aves, foi superior a R$ 150 mil reais, pois os animais são sensíveis, e quanto mais tempo as aves ficam sem energia, elas vão morrendo. Mesmo tendo gerador na propriedade, não impediu a grande mortes de aves, pois o equipamento não foi suficiente para suprir o longo período de interrupção de energia elétrica.
“Uma mortalidade altíssima, e a gente fica aqui sem saber o que fazer. O gerador não deu conta de sustentar tanta carga de trabalho, e o que aconteceu? Ficou a parte da noite sem assistência da energia, e sem a Enel ao menos responder. A falta de respeito é tão grande, pois ela ao menos deveria responder, avisando que não daria para arrumar, ou seja, ter feito qualquer coisa nesse sentido”, disparou o produtor rural e proprietário da granja, o Senhor Cirilo de Almeida, que está coberto de razão.
O Senhor Cirilo também revelou que a interrupção não foi a primeira vez que aconteceu, pois recentemente ele teve outro prejuízo, só que na casa dos R$ 100 mil reais, e pelo mesmo motivo, a falta de energia elétrica, e agora, outro enorme prejuízo que ultrapassa os R$ 150 mil reais com a morte das cerca de 10 mil aves.
Como sobram justificativas e falta ações e quem defende o contribuinte, em nota a Enel Distribuição Goiás, disse que a energia voltou por volta das 15 horas da última terça-feira (06), e que a falta de energia ocorreu devido uma forte chuva que atingiu o local, afirmando que os técnicos trabalharam e trocaram cabos partidos e trançados, além de terem retirados árvores que suspostamente teriam caído sobre a rede.
Agora é a pergunta que fica no ar, de quem irá arcar com o prejuízo dos mais de R$ 150 mil reais?
Escrito por: Badiinho Filho/Com informações do Bom Dia Goiás – TV Anhanguera