No início da semana passada, o Jornal Anhanguera 1ª edição exibiu uma matéria onde os usuários dos ônibus de uma empresa, que faz o transporte de passageiros de Catalão a Três Ranchos, cerca de 30 km reclamaram muito sobre a falta de conforto na prestações do serviço.
A reclamação foi feita por usuários que afirmaram que os veículos da empresa quebram com frequência, e que se queixaram também do péssimo estado de conservação dos ônibus. Uma usuária disse que vários carros não tem janelas, o ar é quebrado e nunca funciona. A denúncia é que não maioria das vezes, o troco não é devolvido, quando é cobrado o valor da passagem de R$ 3.45, eles embolsam cinco centavos e não devolvem,
Uma outra queixa por parte dos usuários é que no meio da viagem o ônibus para em Ouvidor, e que eles têm que conviver com a falta de conforto e a super lotação.
Para tentar por fim ao problema, o MP-Ministério Público entrou com uma ação contra a empresa que é responsável pelo transporte com intuito de que a mesma possa garantir mais qualidade nos serviços prestados.
Em entrevista, o Promotor de Justiça Roni Alvacir Vargas destacou: “A relação é de consumo e não é um favor. Todo mundo que usa esse serviço paga por ele, então a empresa tem que se adequar. Ou ela presta o serviço com qualidade ou ela rescinde o contrato com o Estado e o Estado contrata uma outra empresa para fazer o serviço. O que não pode é o serviço pago estar em uma situação deficitária, sem qualidade para a população”.
O promotor também informou que já se reuniu com diretores da empresa, mas a situação não foi resolvida. “A super lotação faz com que os passageiros sejam transportados em pé, em uma rodovia. Quando chove entra água pela janela do ônibus e há goteira no teto. Outra reclamação é que o ar condicionado normalmente não está funcionando e como as janelas são fixas, no período de calor, fica insuportável”dentro do ônibus”, ressaltou o promotor.
O Ministério Público também entrou com uma ação contra o Estado de Goiás, onde exige da AGR-Agência Goiana de Regulação-, a intensificação das fiscalizações, “Um dos pedidos nessa ação é que o Estado de Goiás seja obrigado a fiscalizar de maneira sistemática e permanente esse serviço prestado na linha 614 e que ele tome todas as medidas administrativas cabíveis, uma vez que constatada as irregularidades na prestação de serviços pela empresa”, finalizou dr. Roni.