Foi enterrado na tarde de hoje, quarta-feira, 16 de maio, o corpo do policial militar que foi morto a tiros durante uma tentativa de assalto à um ônibus da Real Expresso, na BR 040, no município de Luziânia Goiás. O crime aconteceu na madrugada da última terça-feira, 15, por volta das 04 horas, quando dois assaltantes tentaram assaltar os passageiros, mas acabaram morrendo na ação.
No veículo, além de Hernandes José Rosa, 42 anos de idade, estavam outros 21 passageiros, entre eles, dois agentes penitenciários, os quais trocaram tiros com os assaltantes, o que culminou na morte do Terceiro Sargento do 25º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal.
Desde a noite de ontem, amigos e familiares do policial Hernandes José Rosa, que nasceu e morava em Catalão, se despiram dele na Casa de Velórios próximo ao Estádio do Crac. Hoje pela manhã, um ônibus e várias viaturas da PM-DF trazendo amigos de farda da corporação a qual Hernandes pertencia, deslocaram-se de Brasília-DF para Catalão para prestarem suas últimas homenagens ao colega de trabalho que se preparava-se para entrar para a reserva daqui a três anos.
Além da Polícia Militar do DF, também estiveram presentes no sepultamento, representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar de Catalão, SMTC, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, que fizeram o cortejo do corpo do policial militar da Casa de Velório até o Cemitério Jardim São Pedro, onde foi sepultado por voltas das 15h30.
O Comandante Geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Coronel Marcos Antônio Luiz, que participou do velório e sepultamento, disse que a perda foi irreparável. “Uma perda irreparável para a Polícia Militar, para a segurança e principalmente para a sociedade, porque o Hernandes era um policial com mais de 25 anos de excelência nos serviços prestados, sempre defendendo a sociedade. Filho de Catalão Goiás, era filho também do DF, porque foi um policial com mais de 25 anos de bons e excelentes serviços prestados a nossa sociedade, então, foi uma perda para todos nós”, finalizou sua entrevista para os repórteres que estavam presentes.
“Na verdade nós temos um sentimento de indignação, nós vivemos em um país com leis frouxas, e perdemos hoje um irmão de farda, apesar de ser de outra corporação, mas que lutava pelo mesmo ideal. Um pai de família, um militar que ingressou na Polícia Militar do Estado de Goiás em 1.993 e passou no concurso do Distrito Federal, optando em ir para aquela instituição, mas continuou sendo um irmão de farda, um pai de família, um filho dedicado, que perdeu a vida simplesmente por estar fardado e indo para o seu trabalho. Então, a Polícia Militar do Estado de Goiás, está consternada com a situação, com um sentimento de perca, mais ao mesmo tempo também de indignação”, desabafou em entrevista o Subcomandante do 9º Comando Regional de Polícia Militar de Goiás (CRPM-GO), Elton José Pinheiro.
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Escrito por: Badiinho Filho
Fotos e Vídeos: Badiinho
