Entrevista com Emerson Maria. Ele é o novo treinador do Clube Recreativo e Atlético Catalano-CRAC- e veio para a cidade de Catalão, para a dura missão de retirar o clube de uma situação muito desconfortável. O Leão do Sul está na zona vermelha, ou seja, nas últimas posições.
B.B: Emerson Maria. Para iniciarmos nossa entrevista, conte um pouco de seu histórico, para que os torcedores do Leão do Sul possam saber mais de você.
E.M: Eu iniciei como atleta no futebol profissional, onde passei dez anos nas categorias de base do Figueirense, e depois rodei por equipes menores por lá, resolvendo não dar sequencia na carreira de jogador de futebol. Comecei como treinador com 23 anos, em equipes de prefeituras como de Antônio Carlos, Palhoça e cidades vizinhas de Florianópolis-SC. Depois, fui para o profissional onde eu tive minha primeira oportunidade no Guarani da Palhoça, que é uma equipe que disputa a primeira divisão de Santa Catarina, e foi o clube que me abriu a porta para iniciar a carreira como treinador profissional. Também tive uma passagem pelo Figueirense, onde fiquei por dez anos e onde trabalhei nas categorias de base e também nas equipes profissionais, e no Avaí a partir de 2011, onde fui campeão Catarinense no profissional, e agora recente, tive uma passagem pelo Red Bull, de São Paulo, que disputa hoje o campeonato paulista.
B.B: Agora o senhor pega o CRAC de Catalão em uma situação muito crítica. O senhor trouxe alguma indicação de jogador? Haverá
mudanças ?
E.M: Olha foi tudo muito recente a negociação e muito rápida a viagem para Catalão, então a gente vem conversando desde o momento do acerto. A diretoria e membros da comissão técnica vem me passando as necessidades do grupo e venho analisando também alguns jogos através de vídeos. Hoje, (quarta-feira,06) terei o primeiro contato com o elenco profissional e sei que o tempo é muito curto, até porque já tem jogo no domingo. E a partir daí sim, a gente vai ver a necessidade de reforçar o elenco. Isso aí todo mundo sabe que é preciso, porque é uma missão difícil, mas não é impossível não. Com muito trabalho e dedicação nos vamos tirar o CRAC dessa situação delicada que se encontra.
B.B: É a primeira vez que o técnico Emerson Maria trabalha no futebol goiano?
E.M: É a primeira vez que eu atuo no futebol goiano, mas é o que vinha falando para colegas seus aqui do Crac, que hoje no futebol profissional você tem que estar atualizado, até porque o futebol te obriga a sempre estar atualizado e mesmo em outros centros, a gente acompanha o futebol goiano e sabe alguma coisa. Esperamos que a partir de domingo, com o conhecimento que a gente tem dentro do futebol goiano, a gente possa por em prática e conseguir resultados positivos que façam que o CRAC saia desse momento difícil.
B.B: Treinador, a torcida do CRAC aqui em Catalão é uma torcida muito apaixonada, para não falarmos fanática. O senhor irá precisar de um tempo para ajustar a equipe, qual tempo ideal em seu ponto de vista?
E.M: Não tem muito tempo acredito e isso aí não posso precisar para você, quanto tempo. Se é uma semana, duas ou até mais, mas esperamos que o trabalho que vai ser realizado a partir dessa semana, surta o efeito já imediato, porque é um campeonato curto e nos só temos nove jogos e 27 pontos, a partir do próximo jogo. Temos que conseguir o máximo possível de pontos para que o CRAC saia o mais rápido possível dessa situação incômoda em que se encontra. Então, não tem como precisar o tempo agora. O que eu prometo aqui é que iremos trabalhar muito e que vou me dedicar muito. Eu vim para Catalão sem minha família, sou casado, tenho esposa e filha que ficaram lá em Florianópolis, porque minha dedicação vai ser exclusiva junto com membros da comissão técnica, junto com toda comunidade aqui de Catalão, imprensa, torcedores enfim, todos os setores vão ter que se mobilizar, porque hoje o CRAC está precisando do apoio de todos. Eu acredito que domingo, a equipe possa entrar com o comportamento diferente e através deste comportamento de muita superação e dedicação, a gente conseguir uma vitória que vai alavancar uma reação definitiva na competição.