A Abecat Ouvidorense divulgou uma nota de repúdio após sua eliminação no Campeonato Goiano 2025. No comunicado, o clube agradeceu à comissão técnica, aos jogadores e aos torcedores pelo apoio. No entanto, também demonstrou indignação com a arbitragem, que, segundo a diretoria, cometeu erros graves na partida de volta das quartas de final contra o Anápolis.
Além disso, a Abecat ressaltou a grande presença de sua torcida ao longo da competição. O Estádio Luiz Benedito, por exemplo, recebeu público equivalente a 20% da população de Ouvidor. Diante desse cenário, o clube afirmou ser fundamental protestar contra decisões que, em sua visão, comprometeram diretamente sua campanha.
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Decisões polêmicas e pênaltis contestados
O principal motivo de insatisfação foi a marcação de três pênaltis para o Anápolis. Em especial, o segundo, assinalado aos 44 minutos do primeiro tempo, foi considerado injusto. De acordo com a Abecat, um lance semelhante já havia ocorrido em outro jogo, porém, naquela ocasião, a arbitragem não marcou a penalidade.
Além disso, o clube argumenta que o árbitro errou ao interpretar um toque de mão dentro da área. A bola, segundo a Abecat, teria desviado no zagueiro antes de atingir o braço de um companheiro. No entanto, a regra estabelece que não há infração quando a bola toca diretamente na cabeça ou no corpo do próprio jogador. Assim, a decisão teria influenciado o resultado da partida e, consequentemente, prejudicado a equipe.
Críticas e pedido por critérios mais claros
Além das reclamações sobre os pênaltis, a nota também criticou a escolha do árbitro Jefferson Ferreira para a partida. Para a Abecat, ele já havia protagonizado polêmicas em outros jogos e, mais uma vez, demonstrou critérios inconsistentes. Por isso, o clube cobrou mais rigor na arbitragem do Goianão 2025 e pediu a padronização das marcações em lances semelhantes.
Apesar das críticas, a Abecat fez questão de parabenizar o Anápolis pela classificação. Por fim, o clube reafirmou seu compromisso com o futebol goiano e defendeu uma competição mais justa no futuro.