Por: Fábio Assunção
“Com de de pênalti anotado por Nino Guerreiro, o Leão do Sul venceu por 2 á 0.”
A equipe de Paracatu veio a campo com o uniforme verde e o escudo do Unaí F.C. no peito e, de cara, sofreu a pressão da equipe catalana. Explorando bastante as jogadas pelo lado direito, em ligação com Coquinho, Carlos Sales e Jeferson, o Crac tomou a iniciativa do jogo e partiu pra cima. Lancuna se arriscou com um esquema tático com 3 atacantes, o qual funcionou muito bem, pois Nino Guerreiro ou Jeferson se apresentavam como elemento surpresa nas costas da zaga paracatuense.
Aos 10 minutos, Jeferson invadiu a área e foi derrubado, mas o árbitro da Liga Esportiva Catalana não marcou a penalidade máxima… clara, por sinal. 5 minutos mais tarde, Jeferson chutou cruzado e certeiro no canto esquerdo, abrindo o placar para o Crac. O Paracatu pouco ameaçava, chegava apenas com bola parada à meta do goleirão Dudu.
Nino Guerreiro perdeu um gol feito aos 21 minutos e também Jeferson aos 41, quando saíram cara a cara com o goleirão do Paracatu. Aos 36, quando a bola passou pela zaga catalana e sobrou limpa no bico da grande área, Dudu venceu na corrida e deu um balão para a lateral, salvando o Crac.
“Cerca de 650 torcedores estiveram no Genervino da Fonseca.”
No início da etapa complementar, novo pênalti não marcado para o Crac, para irritação do técnico do Leão, mas, aos 10 minutos, o árbitro finalmente enxergou penalidade máxima a favor do Leão do Sul. Nino Guerreiro cobrou e a bola bateu na perna do goleiro e na trave antes de morrer no fundo das redes, ampliando o placar para o Leão do Sul: 2 a 0.
Aos 16 minutos, Dudu Araxá entrou na equipe mineira e, em seu primeiro toque na bola, foi expulso ao praticar um carrinho com a perna elevada. Assim que a partida recomeçou, após nova marcação de falta a confusão generalizada se instalou no gramado do estádio Genervino da Fonseca. Jogadores de Crac e Paracatu protagonizaram cenas de violência gratuita. Marcelo, do Paracatu, e Ronael, do Crac, foram expulsos, mas já era tarde para tentar finalizar a partida com a bola rolando.
“Jogadores de Crac e Paracatu protagonizaram cenas de violência.”
Questionado sobre a falta de policiamento na praça esportiva, o vice-presidente do Leão do Sul, Caçula, afirmou ter solicitado apoio à Polícia Militar.
Ofício enviado pela diretoria do clube ao 18º Batalhão de Polícia Militar
Fotos: Badiinho Filho