A reunião realizada na última quinta-feira (01/02) entre o município e representantes das empresas de mineração, fertilizantes e gesso, na esperança de encontrar uma solução definitiva para o problema na rodovia Sebastião de Pádua, conhecida como ‘estrada das mineradoras’, não resultou em um desfecho final. Ao contrário das expectativas, ficou decidido que, inicialmente, será adotado apenas um paliativo emergencial, consistindo em uma operação tapa-buracos.
Segundo informações apuradas, as empresas fornecerão o material necessário, enquanto o município ficará responsável pela mão de obra na operação tapa-buracos. O problema na rodovia persiste ao longo de vários anos, agravando-se nos últimos meses devido à falta de manutenção, agora chegando ao ponto de necessitar de uma reconstrução. A raiz do impasse reside em uma disputa entre o gestor municipal e a principal empresa de mineração na região, relacionada a um montante milionário referente ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).
O município alega não ter recebido esse valor, enquanto a empresa contestou judicialmente, obtendo sucesso em sua defesa por meio de uma decisão colegiada do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) em dezembro do ano passado. Diariamente, a rodovia Sebastião de Pádua recebe um tráfego de mais de 600 caminhões, além de veículos de prestadores de serviços das empresas envolvidas, bem como ônibus e vans que transportam os funcionários das empresas de gesso, fertilizantes e da mineradora CMOC Brasil. O impasse persiste, enquanto a comunidade aguarda uma solução efetiva para a situação precária da estrada.
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Escrito e publicado por: Badiinho Moisés