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ESTUDANTE DE GOIÁS SE TORNA O PRIMEIRO JOVEM COM SÍNDROME DE DOWN A INTEGRAR A INTEGRAR O CONSELHO DA UNICEF

Brasileiro se torna o primeiro jovem com síndrome de Down a integrar o Conselho da Unicef. Foto: Reprodução

O jovem João Vitor de Paiva Bittencourt, de 22 anos, é estudante e influencer. A primeira carreira é promissora para ele, que é apaixonado por esportes. A segunda, por sua vez, já lhe rendeu frutos de forma inesperada: ele fez sucesso nas redes meio sem esperar, e de forma igualmente surpreendente, ele se tornou o primeiro jovem com síndrome de down no conselho do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil.

As redes sociais ajudaram João a ter a visibilidade que fez com que ele fosse escolhido pela Unicef. A onda de fama começou cinco meses atrás, quando ele decidiu postar um vídeo da rotina dele chegando na universidade onde estuda. Ele gravou, e quando chegou à noite, postou na internet.

O resultado foi muito maior que o esperado. Com a postagem, João viralizou instantaneamente: passou de 500 para 15 mil seguidores em apenas um dia. Agora, ele tem a rotina acompanhada por mais de 300 mil pessoas. E a luta pelos direitos das pessoas com deficiência e pela inclusão social chamou a atenção.

“Através dos meus vídeos, muitas pessoas com síndrome de down e outras deficiências se sentiram inspiradas e motivadas na minha luta diária”, disse o jovem.

João Vitor se tornou um exemplo de que tudo é possível para quem tem síndrome de down. Ele adora praticar basquete e musculação, e cursa o terceiro ano de educação física. Além disso, namora há oito meses. E o sucesso lhe rendeu tem fãs famosos nas redes sociais – já gravou vídeos com a banda Titãs e a cantora e apresentadora Ivete Sangalo.

Agora que é conselheiro da Unicef, João adquiriu mais um compromisso para a sua agenda de influenciador: reuniões mensais em Brasília com os outros 26 conselheiros do Unicef pra discutir as ações em favor dos jovens do país.

“Mostrar para as famílias, para mãe e pai de crianças que me ver lá e falar assim: ‘que é ele que nós temos que ouvir’. Não ser excluídos, não ser invisíveis. Nós temos que ter participação”, disse o jovem.

 

Publicado por: Badiinho Moisés

Badiinho Filho
Badiinho Filho
Blogueiro há 15 anos, proprietário da empresa Badiinho Publicidades, e também repórter de rádio e televisão na emissora Cultura FM 101,1, em Catalão-GO.

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