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Família de menina com alergia luta para matriculá-la na rede pública de ensino

Escrito por: Badiinho Filho com informações da matéria da TV Anhanguera/Catalão

M. Júlia II
“Mãe da Maria Júlia disse que se sentiu descriminada”

Em Catalão, a matrícula de uma criança na rede pública, esta sendo questionada pela família. A menina de 04 anos de idade, tem um tipo raro e alergia a alimentos e exige cuidados especiais. Por isso a escola onde o município ofereceu uma vaga, fica perto de uma Unidade de Saúde, mas a família quer que a garotinha estude em outro colégio.

A pequena Maria Júlia, tem alergia alimentar múltipla, e não pode ingerir de forma alguma diversos tipos de comida, como milho, soja, ovo e leite. Caso a criança tenha contato com esses alimentos, ela precisa tomar com urgência um medicamento injetável. Agora em 2014, a mãe decidiu matricular a menina em uma creche, mas ela enfrentou dificuldades.

“A diretora me falou que tinha crianças que não enxergavam, que tinha criança na cadeira de rodas, que tinha criança com alimentação especial, mas por não poder comida solida, ela não podia pegar a Maria Júlia. Disse a mãe da criança, Cláudia Ferreira da Silva em entrevista a TV Anhanguera de Catalão.

O secretário de educação do município, disse que desde de janeiro, quando a mãe procurou a rede pública de ensino, uma vaga foi disponibilizada para a menina, mas sendo em outra creche, por conta de a unidade de ensino ficar ao lado de um Posto de Saúde, o que segundo o secretário garantiria mais segurança para a criança, caso ela precisasse tomar o medicamento injetável, o que não poderia ser aplicado pelos próprios professores. “Essa orientação foi seguida e foi proposta a mãe, para que a matrícula fosse efetivada a partir da disposição da secretária de educação, em realizar a matrícula desde janeiro dessa criança.Disse o secretário de Arcilon Sousa Filho em entrevista.  Segundo o secretário, a mãe da garotinha não quis a vaga.

A mãe explicou porque não conseguiu uma vaga. Eu me senti descriminada mesmo, eu me senti parecendo que a Maria Júlia era diferente de todas as crianças que eu conhecia. Disse a mãe ao repórter Gustavo Marinho da emissora de Catalão. 

M. Júlia IIII
“Um Colégio particular da cidade ofereceu uma bolsa parcial de estudos para a pequena Maria Júlia”

Cláudia resolveu procurara ajuda para a médica que acompanha a criança. A especialista em alergia, intermediou o contato com um Colégio particular da cidade, o qual ofereceu uma bolsa parcial de estudos para a pequena Maria Júlia.

M. Júlio III
“No colégio privado a criança está tendo o apoio de uma professora e uma auxiliar”

No colégio privado a criança está tendo o apoio de uma professora e uma auxiliar e a criança está se sentindo em casa ao lado dos vários coleguinhas que ela fez em poucos dias. Agora felizmente a criança está matriculada, brincando com os amiguinhos, e o mais importante, estudando. A mãe vai pagar apenas um valor simbólico e não pretende mais procurar a rede pública de ensino do município. “Eu vou manter ela lá sim até quando o professor que ofereceu a bolsa de ensino pra ela aceitar ela lá. Finalizou a mãe da criança na entrevista a emissora de TV da cidade afiliada a Rede Globo.

Badiinho Filho
Badiinho Filho
Blogueiro há 15 anos, proprietário da empresa Badiinho Publicidades, e também repórter de rádio e televisão na emissora Cultura FM 101,1, em Catalão-GO.

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