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Flores de Goiás tem 300 famílias isoladas por causa das chuvas

Foto: Reprodução

A Prefeitura de Flores de Goiás decretou situação de emergência após registrar cerca de 300 famílias isoladas por causa das chuvas intensas. No município, os temporais aconteceram nos dias 23, 24 e 25 de dezembro. Porém, ainda nesta terça-feira (4/1), existem centenas de famílias ilhadas. O Governo de Goiás aponta que, ao todo, 14 cidades goianas enfrentam situação semelhante.

De acordo com o prefeito da cidade, Altran Avelar, em alguns trechos só é possível chegar à cavalo ou de barco. “É muita água. Aqui tem muitos assentamentos e as estradas estão intransitáveis. Temos muitos rios, muitos córregos e vários transbordaram. Aqui, somos 75% de zona rural. Então, temos cerca de 300 famílias isoladas”, disse. 

Situação de emergência em outras cidades goianas

Cerca de mil famílias ficaram ilhadas em áreas rurais da região da Chapada dos Veadeiros. Ao todo, 14 municípios goianos decretaram situação de calamidade pública por causa dos alagamentos causados pelas chuvas. De modo geral, casas foram alagadas, lavouras foram pedidas e os moradores foram forçados a migrarem para lares temporários.

As cidades afetadas são: Colinas do Sul, Cavalcante, Monte Alegre de Goiás, Campos Belos, Divinópolis de Goiás, São Domingos, Iaciara, Formoso, Niquelândia, São João D’Aliança, Guarani de Goiás, Flores de Goiás, Teresina de Goiás e Alto Paraíso de Goiás.

Kalungas em Cavalcante e Monte Alegre

Três, das 39, comunidades quilombolas do território Kalunga estão ilhadas. Duas delas estão localizadas em Cavalcante e uma em Monte Alegre. São elas: Vão do Moleque e Vão das Almas; e comunidade Monte Alegre.

Ao Mais Goiás, o presidente da Associação Quilombola Kalunga, Jorge Moreira de Oliveira, disse que os moradores abrigados devem ter alimentação por mais 15 ou 20 dias, graças às doações de cestas básicas.

A Associação Quilombo Kalunga e a Associação de Condutores em Ecotorismo de Cavalcante disponibilizaram contas Pix para transferências. São elas: 04075938000121 e [email protected].


Ajuda

A Prefeitura de Cavalcante pede doações de alimentos não perecíveis, água, roupas, remédios, materiais de higiene, além de limpeza para os atingidos. Ao Mais Goiás, o prefeito Vilmar Kalunga afirmou que a situação é calamidade. “O rio abaixou um pouco, mas as pessoas das comunidades continuam isoladas”.

O prefeito afirma, ainda, que casas, tanto na zona rural quanto na cidade, caíram. Ele ressalta, contudo, que não tiveram vítimas.


Publicado por: Badiinho Moisés/com informações do Mais Goiás e G1

Badiinho Filho
Badiinho Filho
Blogueiro há 15 anos, proprietário da empresa Badiinho Publicidades, e também repórter de rádio e televisão na emissora Cultura FM 101,1, em Catalão-GO.

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