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Operação prende 8 suspeitos de aplicar mais de 60 golpes em falsas pousadas de Pirenópolis

Na manhã desta quarta-feira (12), oito pessoas foram presas em Goiânia, suspeitas de participarem de um esquema fraudulento de pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas em Pirenópolis. Assim, a operação, conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), contou com o apoio da Polícia Civil de Goiás (PC-GO) e envolveu 56 policiais. Os mandados de prisão temporária foram cumpridos em Goiânia, onde os suspeitos foram detidos.

Golpe no Instagram e WhatsApp

Segundo a polícia, os suspeitos criavam perfis falsos nas redes sociais, especialmente no Instagram, com o intuito de atrair turistas para falsas ofertas de hospedagem. Dessa forma, eles ofereciam diárias a preços muito baixos e convenciam as vítimas a realizar o pagamento por meio de transferências via PIX, após negociações pelo WhatsApp. O golpe incluía a criação de contratos falsificados, com timbres e logomarcas de pousadas, para dar aparência de credibilidade à transação.

Depois que os turistas pagavam, eram bloqueados pelos criminosos nas redes sociais e no WhatsApp. Assim, muitas das vítimas, ao chegarem a Pirenópolis, descobriram a fraude ao não encontrar as pousadas.

Estrutura Hierarquizada e Divisão de Tarefas

O esquema de fraude funcionava com uma estrutura bem organizada, em que os suspeitos dividiam tarefas, utilizando várias contas bancárias e códigos PIX diferentes. Além disso, havia uma rede de perfis falsos no Instagram, usados para enganar as vítimas. A operação identificou que o grupo já havia aplicado mais de 60 golpes entre 2023 e 2024.

Primeira Fase da Operação

Essa é a segunda fase da operação “Sem Reservas”. A primeira fase, realizada em novembro de 2024, resultou na prisão de três suspeitos em Goiânia, com apoio da Polícia Civil do Distrito Federal. Durante essa fase, a polícia descobriu que os golpistas clonavam anúncios de pousadas verdadeiras e recebiam pagamentos de turistas que acreditavam estar reservando um quarto legítimo.

O delegado Diego Castro informou que o grupo é composto por pelo menos dez pessoas, sendo a maioria de Goiânia e Bonfinópolis. Contudo, há informações de que os criminosos também atuavam em outros estados, como São Paulo, e em outras cidades de Goiás.

Investigação e Ação Penal

As investigações continuam, e os suspeitos já detidos são réus em ação penal por crimes de estelionato e organização criminosa. A polícia está em busca de mais informações sobre os integrantes do esquema e busca desmantelar a rede criminosa.

Dessa forma, com a operação, a polícia espera reduzir os impactos desse golpe em Pirenópolis, uma cidade muito procurada por turistas, e trazer mais segurança para os viajantes.

Com informações do G1 Goiás

Maria Eduarda Furtado
Maria Eduarda Furtado
Graduanda em Letras Português/Inglês pela UFCAT, editora e redatora da empresa Badiinho Publicidades e produtora de jornalismo da emissora de rádio Cultura 101.1 FM, em Catalão (GO).

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