Na tarde desta quinta-feira (11/12), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, reafirmou seu compromisso com o respeito à legislação eleitoral. Durante entrevista no Palácio das Esmeraldas, ele negou qualquer irregularidade e destacou sua trajetória política. “Sempre cumpri as normas legais e jamais pratiquei algo que desabone minha história”, afirmou.
Recurso Apresentado e Confiança na Justiça
Caiado informou que seus advogados já recorreram contra a decisão da juíza da 1ª Zona Eleitoral de Goiânia. Além disso, ele destacou que respeita a Justiça, mas defendeu a necessidade de tratamento uniforme em casos semelhantes. “Respeito a decisão inicial, porém acredito que o julgamento nas instâncias superiores garantirá um entendimento justo”, explicou.
Enquanto o recurso segue para análise, Caiado continua exercendo suas funções normalmente. Ele também reforçou sua confiança em um desfecho favorável, especialmente diante de precedentes que tratam da mesma questão.
Residência Oficial: Legalidade e Precauções
Ao falar sobre as reuniões no Palácio das Esmeraldas, Caiado citou uma decisão de 2018 do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). Essa decisão reconheceu o Palácio como a residência oficial do governador, o que permite reuniões políticas restritas. No entanto, ele ressaltou que tomou precauções adicionais. “Mesmo com a permissão, optei por realizar reuniões políticas em outros locais, como a sede da União Brasil e da Asmego, para evitar interpretações equivocadas”, explicou.
Além disso, o governador destacou que a reunião em questão teve como foco temas institucionais e não eleitorais. Ele enfatizou que o encontro abordou problemas urgentes relacionados à saúde pública, à educação e à gestão de resíduos em Goiânia. “Tratamos de assuntos fundamentais para a população, sem qualquer vínculo com campanha política”, afirmou.
Comparações com Decisões Anteriores
Caiado reforçou sua defesa citando casos similares. Ele mencionou uma decisão de 2014, em que o ministro Dias Toffoli, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), autorizou o uso do Palácio da Alvorada pela então presidente Dilma Rousseff para encontros políticos restritos. Portanto, o governador acredita que o mesmo entendimento deve ser aplicado ao seu caso. “Se outros líderes, como Bolsonaro, Dilma e Lula, usaram suas residências oficiais nesses contextos, o mesmo princípio deve valer aqui”, argumentou.
Por fim, Caiado reiterou sua confiança na Justiça. Ele acredita que as instâncias superiores reconhecerão a legalidade de suas ações e ajustarão a decisão inicial. “Estou certo de que minha conduta será validada, e a Justiça prevalecerá”, concluiu. Confira abaixo, os principais trechos da entrevista coletiva concedida pelo governador Ronaldo Caiado:
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