Em resposta ao aumento da circulação de vírus respiratórios no país, o Governo de Goiás anunciou nesta manhã de sexta-feira (22/03) o lançamento antecipado da Campanha de Vacinação contra a Influenza. A decisão de adiantar a campanha em um mês foi motivada pelo registro de 17 casos confirmados da doença no estado, resultando em três óbitos. Para dar início à campanha, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou a distribuição das primeiras 240 mil doses do imunizante enviadas pelo Ministério da Saúde aos municípios.
O secretário da SES, Rasível Santos, destacou que a antecipação visa proteger especialmente os grupos mais vulneráveis e conter o aumento de casos e óbitos. “É fundamental que a população, principalmente os mais vulneráveis, receba a vacinação e esteja atenta aos sintomas como febre e tosse, buscando assistência médica rapidamente”, ressaltou Santos durante a abertura da campanha em Senador Canedo. Em Goiás, mais de 900 salas de vacinação estão disponíveis para atender à população.
Além da vacinação, a SES tem orientado os municípios a implementarem estratégias para ampliar a cobertura, como a realização de um Dia D de vacinação, busca ativa de não vacinados, vacinação em locais além das unidades de saúde, como escolas e áreas indígenas, e verificação da caderneta de vacinação. A campanha visa proteger toda a população, com foco nos grupos mais vulneráveis, como idosos e gestantes.
A vacina oferecida contém uma combinação de três cepas de vírus, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil, e pode ser administrada simultaneamente com outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.
Gleice Zanquetin Moreira, uma biomédica de 38 anos em gestação, foi a primeira a receber a vacina do secretário Rasível Santos. “Estou representando as gestantes e faço um apelo a todas: venham se vacinar! Estou gestando uma vida e agora estou protegida, e meu bebê também. Convido a todos a participarem da imunização”, incentivou Moreira.
O público-alvo da campanha inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, professores dos ensinos básico e superior, povos indígenas, idosos com 60 anos ou mais, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança e de salvamento, profissionais das Forças Armadas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade), pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso), trabalhadores portuários, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade, adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos). Crianças que serão vacinadas pela primeira vez devem receber duas doses, com um intervalo de 30 dias.
Escrito e publicado por: Badiinho Moisés