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Pai é condenado a 26 anos de prisão por matar filha com disparo de espingarda, em Ipameri

O Tribunal do Júri de Ipameri condenou Claudemar Bernardes da Silva a 26 anos e 8 meses de prisão pelo homicídio qualificado de sua filha, Bruna Bernardes da Silva, e pela tentativa de homicídio de seu namorado, Max Uiller Silva. O julgamento ocorreu na madrugada de quarta-feira (26), com a acusação sendo conduzida pela promotora Márcia Gomes Bueno e o promotor Kleber Gomes Vecchione. O juiz Yvan Santana Ferreira presidiu a sessão.

Sentença e Reparação dos Danos

Dessa forma, Claudemar cumprirá sua pena em regime fechado, com a liberdade negada. Além disso, a sentença também determinou o pagamento de reparação aos familiares das vítimas: R$ 200 mil para Bruna e R$ 20 mil para Max.

Histórico de Violência e Ameaças

Claudemar foi casado por 27 anos com a mãe de Bruna, mas o relacionamento acabou em 2020 devido a episódios de violência doméstica, o que já havia levado o réu à prisão anteriormente. Mesmo após a separação, Claudemar não aceitava o fim do casamento e passou a perseguir e ameaçar a ex-mulher. Assim, com medo das ameaças, a ex-companheira de Claudemar passou a morar na casa das vítimas.

O Crime: Homicídio e Tentativa de Homicídio

A empresária Bruna Bernardes, de 23 anos (lado esquerdo) e o pai dela Claudemar Bernardes da Silva, de 47 anos (lado direito). Foto: Reprodução/Redes Sociais

No dia 28 de outubro de 2023, Claudemar foi até a casa de Bruna, na zona rural de Ipameri, buscando sua ex-mulher, acreditando que ela estivesse acompanhada de outro homem. Ao chegar, ele perguntou por sua ex-mulher, mas Bruna informou que ela não estava em casa e tentou impedir a entrada do pai. Quando Claudemar começou a chutar a porta, Bruna pegou a chave e se posicionou atrás da porta.

Max Uiller ouviu os barulhos e se aproximou, momento em que Claudemar disparou a espingarda. O tiro atravessou a porta, atingiu Bruna e também feriu Max. Bruna morreu devido aos ferimentos, enquanto Max sobreviveu graças ao atendimento médico rápido.

Qualificadoras e Sentença

A Justiça considerou que o crime foi cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas. Claudemar foi condenado por essas qualificadoras, e a sentença reconheceu a gravidade do crime e a violência exercida contra suas vítimas.

Maria Eduarda Furtado
Maria Eduarda Furtado
Graduanda em Letras Português/Inglês pela UFCAT, editora e redatora da empresa Badiinho Publicidades e produtora de jornalismo da emissora de rádio Cultura 101.1 FM, em Catalão (GO).

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