Escrito por: Badiinho Filho
Fotos: Reprodução/Arquivos B.B
Hoje, quarta-feira, 09 de dezembro de 2015 completa-se dois anos de um crime que até então considera-se perfeito, pois sem a localização por parte das autoridades competentes do seu verdadeiro autor, o crime contra uma criança de apenas oito anos de idade na época, praticado em Catalão, cidade do interior de Goiás com cerca de 100 mil habitantes, segue sem ser solucionado.
O período natalino do ano 2013 foi negro e sombrio em nossa cidade, pois no dia 09 de dezembro de 2013, data em que a criança Iasmim Martins foi violentada sexualmente e em seguida morta com requintes de crueldade, ato que mostrou a outra face do que o ser humano é capaz. De família humilde, o corpo da pequena Iasmim foi encontrado por trabalhadores dentro de uma construção de uma casa no Jardim Paineiras, ao lado de sua boneca que carregava, mostrando sua inocência de criança.
O crime bárbaro chamou a atenção não somente da imprensa de Catalão, mas de todo o estado de Goiás e alguns veículos de comunicação do país, mas que pouco adiantou a repercussão, pois dois anos já se passaram. Horas depois um pedreiro de 38 anos foi foi preso, apresentado como um dos suspeitos de ter cometido a barbárie contra a garotinha, mas sua inocência foi comprovada dias depois com a revelação de exame de DNA feito, e até então ninguém mais foi apresentado.
Em recente entrevista ao Blog do Badiinho, o delegado da 9ª Delegacia de Polícia Civil, Dr. Jean Carlos Arruda disse que; A polícia nunca desistiu de encontrar o autor deste caso, só de suspeitos que chegaram a ser colhido para fazer exames em Goiânia foram cinco pessoas, salvo melhor engano, foram doze pessoas investigadas de diversas maneiras para tentar esclarecer esse crime, sendo que destes, cinco foram colhidos o material, mas infelizmente os resultados deram negativos, desde então praticamente dois anos esse caso nunca ficou esquecido.
Nossa reportagem havia programado para hoje, 09 de dezembro, data que completa-se dois anos da maior covardia e atrocidade contra uma criança, uma entrevista com a delegada titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM/Catalão), Dra. Alessandra Maria, a qual também é responsável pelo caso da Iasmim, mas lamentavelmente a entrevista foi remarcada para uma nova data.
O caso da pequena Iasmim revela a fragilidade em que se encontra a Segurança Pública do nosso estado, daí a pergunta? Mas o problema da segurança não é em todo o país? Sim, é, mas o porquê não podemos ser a referência e modelo para os outros estados? Até porque o atual governo se caba em avanços tecnológicos, mas vive um retrocesso na segurança pública, fato revelado na paralisação por parte de todos da Segurança Pública, anunciada hoje nos veículos de comunicação de todo o estado.
O que a sociedade de Catalão cobra e espera, é a solução para o caso da garota Iasmim, e que o autor pague pelo apagar do sorriso de uma criança.
