Vídeo gera indignação e alerta para possível embriaguez
Um vídeo que mostra uma menina de apenas 4 anos desorientada provocou indignação em Três Ranchos e em toda a região. As imagens sugerem que a criança possa estar embriagada. Por causa disso, tanto a Polícia Civil quanto o Ministério Público iniciaram uma investigação imediata.
Delegado age com rapidez e conduz diligências

Assim que recebeu os vídeos, na segunda-feira (1º), o delegado Pedro Democh acionou equipes de Catalão e Três Ranchos. Em seguida, ele e sua equipe foram até a zona rural, onde encontraram a menina com os tutores legais, que possuem guarda judicial concedida em Minas Gerais.
Durante a visita, os policiais realizaram uma vistoria completa, com o apoio do Conselho Tutelar. Embora não tenham localizado sinais visíveis de maus-tratos, os agentes decidiram encaminhar a criança ao Instituto Médico Legal (IML) de Catalão. O exame pericial vai esclarecer se houve ingestão de álcool ou outra substância.
Além disso, o delegado já ouviu os tutores e continuará coletando informações. “Seguimos com o objetivo de proteger a criança e esclarecer o ocorrido com responsabilidade”, afirmou Democh.
Menina está acolhida e assistida por profissionais
Como medida de proteção, os órgãos responsáveis acolheram a menina em um abrigo institucional. Lá, ela recebe acompanhamento psicológico, cuidados médicos e alimentação adequada. Dessa forma, permanece em local seguro e distante de qualquer possível risco.
Inicialmente, o Conselho Tutelar recebeu a denúncia, após o vídeo se espalhar em grupos de WhatsApp. Logo depois, o órgão acionou a Polícia Civil, que deu início às investigações.
Ministério Público reforça a necessidade de apuração cuidadosa

O promotor Fábio Santesso Bonas, da Primeira Promotoria de Justiça de Catalão, acompanha o caso. Segundo ele, as imagens preocupam, mas ainda não permitem uma conclusão definitiva. “Aparentemente, a criança está desorientada. Isso pode ter ocorrido por ingestão de álcool, medicamento ou até por uma brincadeira irresponsável. Por isso, precisamos analisar com cautela”, explicou.
Além disso, o promotor destacou que o ambiente familiar apresentava desorganização, falta de higiene e indícios de negligência. Por esse motivo, o acolhimento se tornou necessário.
No momento, a menina está sob os cuidados de uma equipe técnica composta por psicólogos e assistentes sociais. Eles acompanham seu desenvolvimento emocional e avaliam suas condições de saúde.
Sigilo e proteção da identidade são fundamentais
O promotor alertou sobre os riscos da exposição da imagem da criança. “Ela é vítima. Ao divulgarmos sua identidade, colocamos em risco seu bem-estar e comprometemos sua reinserção social”, destacou Bonas.
Portanto, por razões de segurança, o endereço do abrigo permanece em sigilo. Ainda assim, ele elogiou a equipe do abrigo, que atua com dedicação, preparo técnico e sensibilidade.
Decisão sobre retorno será tomada com responsabilidade
A possibilidade de retorno ao convívio familiar dependerá de avaliações rigorosas. A equipe técnica analisará o histórico dos tutores, as condições do lar e a evolução da criança durante o acolhimento. Se a família garantir segurança e estrutura, poderá receber a menina de volta. Caso contrário, ela será encaminhada a parentes próximos ou poderá ser incluída no cadastro de adoção.
“Nosso foco é o que for melhor para a criança. Todo o processo será conduzido com calma e responsabilidade”, garantiu o promotor.
Autoridades incentivam a denúncia de casos semelhantes
Tanto o delegado quanto o promotor reforçaram a importância da participação da comunidade. Qualquer cidadão pode denunciar situações suspeitas envolvendo crianças e adolescentes. Para isso, basta ligar para o Disque 136, procurar o Conselho Tutelar ou acessar o portal do Ministério Público. As denúncias podem ser feitas de forma anônima.
O Blog do Badiinho continuará acompanhando o caso com responsabilidade e total respeito à integridade da criança envolvida.