Escrito por: Badiinho Filho
Fotos: Reprodução
A Polícia Civil de Catalão localizou agora pouco, no início da noite, o corpo do pedreiro Valdevino Vieira Campos, de 37 anos, que estava desaparecido desde a última sexta-feira (8), em Catalão.
Segundo informações repassadas pelo delegado regional, Dr. Jean Carlos Arruda, o corpo do pedreiro foi encontrado em uma mata no município de Nova Aurora, cidade que fica a cerca de 40 quilômetros de Catalão.
Na manhã de hoje, quinta-feira (14), o Blog do Badiinho publicou que o Valdevino tinha desaparecido após sair com um casal de lésbicas para resolverem juntos, um acidente de trânsito, ocorrido na última sexta-feira (08).
Segundo o delegado regional, Dr. Jean Arruda, as moças confessarem para delegado Vítor Magalhães, responsável pelo caso.
ENTENDA O CASO
A Polícia Civil está a procura de um pedreiro que está desaparecido desde a última sexta-feira (8), em Catalão, região sudeste de Goiás. De acordo com a investigação, Valdevino Vieira Campos, de 37 anos, foi visto pela última vez, por testemunhas, quando chegava em casa e saindo logo em seguida, em seu carro, com um casal de lésbicas. As duas mulheres e o homem tinham se envolvido em um acidente de trânsito horas antes.
Segundo o delegado Vitor Magalhães, responsável pelo caso, a colisão entre os carros dos envolvidos ocorreu no horário do almoço. “Naquele instante, o Valdevino colocou o casal em seu carro e foi até uma oficina para orçar o conserto de seu veículo, uma vez que elas estavam erradas e o automóvel delas não estava funcionando”.
No entanto, por volta das 17h30, segundo testemunhas, as mulheres – um maior e outra menor – procuraram o pedreiro alegando que não aceitavam o acordo. Neste momento, todos saíram no veículo – um VW Golf – e Valdevino não foi mais visto.
Denúncia
No entanto, no domingo (10), a Polícia Militar recebeu uma denúncia e localizou o carro do pedreiro na residência do casal. Além disso, pertences dele, como a aliança, a carteira e uma quantia de R$ 1,5 mil foram encontrados no local.
Elas foram levadas à Central de Flagrantes e disseram ter adquirido o Golf de um traficante após pagarem R$ 2 mil. Elas alegaram ainda que não foram à casa do homem depois do acidente e sim apenas ligaram. Diante da falta de provas, elas foram ouvidas e liberadas.
O delegado diz que trabalha com duas linhas de investigação. “A primeira, que é óbvia, do desaparecimento. A segunda é de um suposto latrocínio. Nós acreditamos que elas possam ter matado o pedreiro e roubado o dinheiro e o carro dele. Já informamos isso também para a família dele, que está ciente dessa situação”, explica Magalhães.
O responsável pela investigação disse que vai intimar o casal novamente para depor, além de ouvir as testemunhas para tentar solucionar o caso.