Nove indivíduos da cidade de Catalão foram condenados pela juíza Placidina Pires, da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados pela Organização Criminosa e de Lavagem de Capitais, por fornecerem suas contas bancárias para receber dinheiro proveniente do “Golpe do novo WhatsApp”. Esses réus colaboraram com os golpistas para dissimular a origem ilícita dos valores transferidos pelas vítimas. As sentenças mudaram de três a seis anos de reclusão, dependendo do regime de cumprimento da pena, aberto ou fechado.
O caso veio à tona quando a Polícia Civil apreendeu o celular de um suspeito de tráfico de drogas. A investigação revelou a existência de uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro proveniente de delitos de estelionato.
Os condenados são: Eduardo Vicente da Silva (seis anos), Maiara Monteiro de Oliveira (quatro anos), Mallaine Monteiro de Oliveira (quatro anos), José Yolando Rodrigues (quatro anos), Jordana da Silva Petrocelli (três anos), Wisley da Silva Gonçalves (quatro anos), Damião Welson de Medeiros (três anos), Ronaldo de Souza Costa (três anos) e Maria Camila Cardoso de Souza (três anos).
O modus operandi do golpe consiste em os golpistas se passarem por outras pessoas no aplicativo de mensagens e enganar seus familiares. Em seguida, os denunciados recebiam, guardavam, movimentavam, transferiam e sacavam os valores obtidos, de modo a ocultar a origem ilícita do dinheiro.
Segundo a denúncia, eles usavam um grupo chamado “Golpe no WhatsApp” para planejar a lavagem de dinheiro. Os “laranjas” e os próprios membros emprestavam suas contas bancárias para receber comissões e simulavam transações comerciais, a fim de dar uma aparência de legalidade ao dinheiro sacado.
Publicado por: Badiinho Moisés