Manifestação começou acanhada e em minutos tomou conta da Praça Getúlio Vargas
Na tarde desta quinta-feira, 20, tivemos em Catalão a confirmação de que as redes sociais são fortes e capazes de mobilização. De acordo com informações da Polícia Militar, cerca de 3,5 mil pessoas foram para as ruas da cidade se manifestar pacificamente a partir de mobilização iniciada no Facebook. Sem baixaria ou qualquer registro de violência, os manifestantes levaram suas reivindicações por gritos de protesto que pediam especialmente por melhorias no transporte público da cidade.
Manifestantes andaram na contra mão pela avenida 20 de agosto
A principal fonte de divulgação da manifestação foi uma página no Facebook, onde um total de 2.652 pessoas confirmou presença – número que se revelou ainda maior nas ruas de Catalão. O Movimento Passe Livre, além de reivindicar melhorias no transporte coletivo de Catalão, mobilizou pessoas que reivindicavam por diferentes causas. Os manifestantes se posicionaram sobre assuntos que estão em destaque no Brasil, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, que restringe a atuação do Ministério Publico em investigações. Além disso, os manifestantes aproveitaram a caminhada para reafirmar a luta pela criação do Pasto do Pedrinho. Por meio de cartazes e faixas, os manifestantes fizeram vários outros desabafos e reivindicações.
Maioria dos manifestantes eram jovens universitários
A manifestação saiu da Praça Getúlio Vargas, no Centro, e seguiu na contra mão da Avenida 20 de Agosto. De acordo com os manifestantes, a caminhada deveria ser feita no sentido contrário da via justamente porque a mobilização busca inverter a ordem de que vem se tratando temas como a política e a Educação no país. A caminhada seguiu pela Rua Egerineu Teixeira, pela Avenida José Marcelino e pela Rua Nassim Agel. Os manifestantes pararam em frente ao Palácio Pirapitinga, que estava cercado pela Polícia Militar. De forma pacífica, os manifestantes seguiram até o terminal de transporte coletivo, na Avenida Raulina Fonseca Pascoal, onde enceram o manifesto.
Texto e Fotos: Badiinho Filho