O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, assina nesta quarta-feira, às 19 horas, ficha de filiação ao Partido Progressista (PP). O evento acontece no gabinete da liderança do partido no Senado. A expectativa é a de que ele assuma a presidência do diretório do PP em Goiás e que se consolide como peça-chave do processo eleitoral no Estado.
Baldy hoje é um dos players mais importantes da política em Goiás. Não só por comandar um ministério poderoso, mas pelo seu excelente relacionamento com os protagonistas do cenário nacional – como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente Michel Temer (MDB).
O goiano completou 100 dias como ministro em 2 de março de 2018. Até esta data, já havia garantido mais de R$ 225 milhões para ações de habitação em Goiás e outros R$ 395 para mobilidade urbana, para citar dois exemplos. A expectativa é de que ele viabilize pelo menos R$ 2 bilhões até abril. Algo que, sem dúvida, se traduz em visibilidade e capital político.
PARTIDO
A filiação do ministro deve pacificar a legenda e por termo à disputa entre o senador Wilder Morais e os deputados federais Roberto Balestra e Sandes Júnior. Cada um dos lados defende que o partido assuma uma posição diferente na eleição deste ano. A tendência é que Baldy trabalhe para manter a legenda na base de apoio do vice-governador José Eliton (PSDB).
Wilder propõe que o PP apoie Daniel Vilela (MDB) na eleição para governador, mas esta é uma tese minoritária e que atende ao seu projeto de concorrer à reeleição. Os deputados – bem como os prefeitos – preferem permanecer na base aliada. Especula-se que o senador sairá do PP. Especula-se que o senador sairá do PP.
Escrito por: Redação
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