O rap brasileiro perdeu uma de suas lendas nesta quinta-feira (23), com a morte do DJ Jamaika aos 55 anos. O artista, que lutava contra um câncer há anos, estava internado no Hospital do Paranoá, Brasília, Distrito Federal. A notícia foi confirmada por amigos e fãs do músico, que utilizaram as redes sociais para prestar homenagens.
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Nascido em Taguatinga, Brasília-DF, em 28 de outubro de 1967, Jefferson da Silva Alves iniciou sua carreira musical em Ceilândia, destacando-se como pioneiro do hip hop brasiliense. Em parceria com seu irmão, Kabala, liderou o grupo de rap Álibi e emplacou sucessos como “Tô só observando”, “Rap do Piolho” e “Dois Maluco num Opala 71”.
Ao longo de sua trajetória, o DJ lançou sete álbuns, incluindo “Utopia – Se Fosse Sempre Assim…” (1998), “De Rocha” (1999), “Pá doido pirá” (2000), “Antídoto” (2002), “Evangelôco” e “Álibi para a Morte”, ambas do mesmo ano. Em 2003, lançou a coletânea “Dub Remix”.
Em 2002, Jamaika mudou de segmento e passou a compor para o meio gospel, mas continua a fazer sucesso entre seus fãs antigos, além de conquistar um novo público. Em 8 de março, lançou seu último trabalho divulgado, o videoclipe da música “A Chuva”.
A morte do rapper é uma perda irreparável para a cena musical brasileira, deixando um legado inestimável para o hip hop e para a cultura do país.
DANDO TRABALHO PARA OS ANJOS:
SE CONSELHO FOSSE BOM
TÔ SÓ OBSERVANDO
Publicado por: Badiinho Moisés