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O cantor Emílio Santiago não resistiu às complicações de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) sofrido no dia 7 de março e morreu na madrugada desta quarta-feira. O cantor, de 66 anos, estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.
A notícia foi confirmada pela assessoria de imprensa do hospital, mas o horário e a causa da morte não foram informados. Também não há informações sobre o local e o horário do enterro. Na terça-feira, a assessoria do artista demonstrou confiança na evolução do estado de saúde dele e informou que os médicos haviam alertado que a recuperação demandava tempo.
Emílio Sant’Anna Santiago nasceu em 6 de dezembro de 1946. O carioca começou a cantar ainda na década de 70 nos intervalos de seus estudos de Direito e, em pouco tempo, mostrou seu talento ao ser finalista do programa de calouros de Flávio Cavalcanti, na TV Tupi.
Em 1973, lançou seu primeiro compacto e, dois anos depois, chegou às lojas seu LP de estreia (intitulado com o próprio nome do intérprete), com composições de Ivan Lins, Jorge Benjor, Nelson Cavaquinho, entre outros. O grande disco de sua carreira viria em 1988: “Aquarela Brasileira”, um projeto de sete volumes que vendeu mais de quatro milhões de cópias.
Emílio começou os anos 2000 em uma nova gravadora com o DVD “Bossa Nova”, o primeiro da carreira do cantor, e mais sucessos. O último trabalho gravado foi o DVD “Só danço samba (ao vivo)”. Emílio Santiago gravou o primeiro LP, intitulado com o próprio nome dele, em 1975 e, desde então, lançou 29 discos.
Relembre um dos mais recentes álbuns gravados por Emílio Santiago, “O Melhor das Aquarelas”, em que o artista revive sucessos do repértório dele a partir do lançamento do álbum “Aquarela Brasileira” (1988).