Uma mulher de 44 anos denunciou à Polícia Civil de Goiás três homens a quem acusa de estupro coletivo na tarde do dia 1º deste ano.
Ela contou que eles estavam hospedados no mesmo hotel que ela em Caldas Novas e que ela conheceu um deles lá e ficaram juntos alguns dias. Na sexta-feira, começou a cair uma chuva muito forte e ela subiu com o rapaz para se proteger no apartamento dele.
Segundo ela, quando chegaram lá, o suspeito ofereceu uma bebida e ela não aceitou de primeira. “Eles me deram uma bebida amarela, eu disse que não bebia cachaça, eles disseram que não era e eu acabei tomando um pouco, mas era amargo. Ainda tomei umas duas latinhas de cerveja depois, mas apaguei”, diz.
Ela afirma que subiu para o quarto por volta de 15h30 e acordou umas 21h, com dores no corpo e sem lembrar do que tinha acontecido.
“Acordei no sofá do apartamento deles, não conseguia falar. Eles estavam no quinto andar e eu no oitavo, eu não conseguia nem acertar o andar no elevador. Quando cheguei ao meu quarto, meu filho de 21 anos chamou a polícia. Estou toda machucada, com um roxo no pescoço, como se alguém tivesse tentado me estrangular. A minha barriga está toda dolorida. Sinto muita dor para fazer xixi”, descreve.
Os três rapazes foram levados para a delegacia, mas liberados em seguida.
O delegado Alex Miller afirmou que os suspeitos foram ouvidos e negaram o ato sexual e argumentou que não há o que comprove o fato “por enquanto”.
“A suspeita existiu porque ela sentiu um incômodo na região genital ao urinar, após acordar. Nada que comprove por enquanto”, diz o policial. “Não temos laudos. Só a vítima, que havia tido relação com um dos suspeitos no dia anterior, mas não se sabe se de fato ocorreu algo nesse sentido. Em razão da suspeita foram tomadas as providências e instaurado inquérito”, acrescenta.
A mulher confirma que não pode dar detalhes do que aconteceu porque não lembra. Na delegacia, segundo ela, os policiais mostraram fotos apreendidas no celular dos rapazes em que ela aparece rindo, bebendo e sem roupa.
“Não sei o que eles me deram, mas não lembro de nada daquilo”, diz.
Na delegacia, ela também descobriu que o rapaz com quem havia ficado dias antes tinha mentido o nome para ela.
“Fiquei surpresa. Achei ele gente boa. A gente ficou junto uns dias, conversamos um tempão, eu confiei. Subi no quarto dele para me proteger da chuva, nunca imaginei que isso aconteceria.”
A previsão da polícia é de que o laudo fique pronto em 10 dias. Segundo o delegado, os nomes dos suspeitos e mais detalhes da ocorrência não foram revelados por se tratar de uma investigação sigilosa.
As informações foram publicadas pelo site Metrópoles.
Escrito por: Redação/Página Hedson Arantes