A Polícia Civil (PC) investiga a morte de uma mulher que passou mal após um tumulto provocado em um açougue, em Goiânia, no último domingo (2).
O estabelecimento havia anunciado uma promoção do quilo da picanha a R$ 22 para clientes eleitores de Jair Bolsonaro (PL), a “picanha mito”. Após ser espremida pela multidão na entrada do comércio, a mulher passou mal e, horas mais tarde, morreu. A família registrou o caso na polícia.
A princípio, a PC trata a morte como acidental, mas foi solicitado exame cadavérico para verificar a causa da morte.
Em relato à polícia, o marido afirmou que a mulher foi espremida e começou a inchar, supostamente por problemas circulatórios preexistentes. Após sentir fortes dores, ela chegou a ser levada ao hospital, onde morreu.
A reportagem entrou em contato com familiares dela, que preferiram não se pronunciar. A reportagem também ligou para o estabelecimento, mas não foi atendido.
Confusão na Justiça
Este não foi o único motivo pelo qual o açougue foi parar na Justiça neste final de semana. Após propaganda nas redes sociais, a venda da “picanha mito” foi suspensa pelo juiz eleitoral Wilton Muller Salomão, por “indícios de caracterizar abuso de poder econômico em detrimento da legitimidade e isonomia do processo eleitoral”.
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