Número de óbitos está sendo atualizado pelas autoridades; participantes de evento foram pisoteados e esmagados até a morte
Pelo menos 146 pessoas morreram neste sábado (29) e 150 ficaram feridas em um tumulto durante as comemorações do Halloween no centro de Seul, a capital da Coreia do Sul, onde milhares de pessoas se aglomeravam em ruas estreitas, informaram as autoridades.
“Até as 04h [de domingo, 16h de sábado em Brasília], havia 146 mortos e 150 feridos”, disse a jornalistas o encarregado do departamento dos bombeiros, Choi Seong-beom, no local da tragédia.
O funcionário havia dito anteriormente que o incidente ocorreu por volta das 22h00 locais de sábado (10h00 em Brasília) e que muitas vítimas foram pisoteadas até a morte.
“O alto número de vítimas resultou do fato de que muitos foram pisoteados durante o evento de Halloween”, disse Choi, que acrescentou que o número de óbitos poderia aumentar.
Segundo a agência de notícias Yonhap, uma testemunha que não quis ser identificada afirmou que viu pessoas sendo esmagadas até a morte.
“As pessoas estavam empilhadas umas sobre as outras. Algumas estavam gradualmente perdendo a consciência, enquanto outras já pareciam estar mortas naquela altura”, disse a testemunha, segundo a Yonhap.
Choi acrescentou que 74 corpos foram enviados para hospitais locais e outros 46 foram colocados em uma academia próxima.
Anteriormente, autoridades disseram que 50 pessoas tinham sofrido paradas cardíacas, e que mais de 140 ambulâncias tinham sido enviadas ao local para prestar socorro às vítimas.
O incidente aconteceu próximo do hotel Hamilton no bairro de Itaewon, conhecido por sua vibrante vida noturna. Acredita-se que um grande número de pessoas entrou em um beco estreito próximo ao hotel, de acordo com a Yonhap.
O presidente do país, Yoon Suk-yeol, ordenou o envio de equipes de primeiros socorros ao local e pediu que os hospitais se preparassem para receber os feridos, indicou a Presidência.
Já o prefeito da cidade, Oh Se-hoon, que realizava uma visita à Europa, decidiu retornar para a Coreia assim que ficou sabendo do ocorrido, informou a Yonhap, citando fontes da prefeitura.
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Publicado por: Badiinho Moisés/Informações do Portal R7