Entres os prefeitos que foram presos estão o de Corumbaíba Romário Vieira da Rocha e o ex-prefeito da cidade de Pires do Rio Luiz Pitaluga (PSD), “o Gude”.
O Ministério Público do estado de Goiás, desbaratou uma operação contra fraudes na venda e distribuição de medicamentos.
Vários mandados de prisões foram cumpridos na manhã desta terça-feira,15, entre prefeitos, secretários municipais de saúde e empresários de várias cidades do estado de Goiás.
De acordo com o Ministério Público, um escritório de advocacia em Goiânia, convocava as distribuidoras de medicamentos, para que elas participassem de um forte esquema de fraudes em licitações, o referido escritório montava os processos para as concorrências dessas empresas, indicando aquela que venceria o processo licitatório, com a apresentação do menor preço já superfaturado, as outras distribuidoras com os valores mais elevados já entravam na disputa sabendo que perderiam a licitação, mas recebiam propina pela perda.
Para não chamar a atenção, o escritório realizava um revezamento, para que jamais a mesma empresa vencesse as licitações. O Ministério Público também afirmou que prefeitos e secretários municipais tinham conhecimento de todo o esquema, e recebiam propinas.
Ao total foram vinte e sete municípios do estado de Goiás que foram alvos da operação, que recebeu o nome de “Tarja Preta”.
Setenta promotores de justiça e quase quatrocentos policiais de Goiás e do Mato Grosso, foram mobilizados para cumprir trinta e oito mandados de prisão, trinta e sete de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a acompanhar os policiais para prestação de esclarecimentos, e quarenta e oito mandados de busca e apreensão. Todos os mandado de busca e apreensão forma cumpridos segundo o MP, que contou com o apoio da Polícia Militar para os trabalhos da operação em vinte e sete municípios goianos e duas cidades do Mato Grosso que fazem divisa com Goiás.
Prefeitura de Corumbaíba ficou fechada na manhã de hoje
Os presos foram levados para a sede do Ministério Público em Goiânia, e alguns dos suspeitos foram ouvidos nas comarcas de seus municípios, como é caso do prefeito de Corumbaíba Romário Vieira da Rocha e o do ex-prefeito Gude, da cidade de Pires do Rio.
Por causa da prisão do prefeito Romário, a prefeitura da cidade de Corumbaíba não funcionou hoje pela manhã.
Texto: Badiinho Filho com informações colhidas na matéria veiculada pelo Jornal Anhanguera 1ª Edição
Foto: G1