Nesta quarta-feira (29), a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (DERCAP), realizou uma a Operação Valet. A ação tem como alvo um grupo de políticos, funcionários públicos e empresários, suspeitos de desviar mais de R$ 6 milhões da Superintendência de Água e Esgoto de Catalão (SAE).
Os policiais cumpriram 12 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de quebra de sigilo fiscal e bancário em Catalão, Goiás, Goiânia, Ipameri, Silvânia e Bela Vista de Goiás. A investigação apontou a prática dos crimes de organização criminosa, peculato-desvio, corrupção ativa e passiva, crimes licitatórios e contra a fé pública, além de lavagem de dinheiro.
As fraudes teriam sido praticadas entre os anos de 2013 e 2016, por meio dos superdimensionamento e superfaturamento de contratos para admissão de pessoal terceirizado. Os desvios foram descobertos pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que verificou desfalque ao patrimônio público.
O texto acima, foi publicado pelo Jornal O Popular, às 12h13, pouco tempo depois da Polícia Civil ter emitido uma nota oficial para a imprensa. Leia abaixo:
Nota informativa – Operação Valet
A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (DERCAP) cumpriu hoje (29.04), 12 Mandados de Busca e Apreensão e 16 Mandados de Quebra de Sigilos Fiscal e Bancário nos municípios de Catalão, Goiás, Goiânia, Ipameri, Silvânia e Bela Vista de Goiás. Os mandados foram cumpridos no bojo da Operação Valet, que investiga a suspeita da prática dos crimes de organização criminosa, peculato-desvio, corrupção ativa, corrupção passiva, crimes licitatórios, crimes contra a fé pública e lavagem de dinheiro.
A Operação decorre da investigação de fraudes praticadas entre os anos de 2013 e 2016 por um grupo de políticos, funcionários públicos e empresários da região, após o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) ter verificado, em alguns contratos da Superintendência de Água e Esgoto de Catalão (SAE), desfalques ao patrimônio público da ordem de R$ 6.814.738,28 (seis milhões, oitocentos e catorze mil, setecentos e trinta e oito reais e vinte e oito centavos). Os crimes ocorreram por meio do superdimensionamento e superfaturamento de contratos para admissão de pessoal terceirizado para a SAE.
Escrito por: Badiinho Filho