O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), sancionou uma lei que declara a gastronomia da pamonha como patrimônio cultural imaterial goiano. A lei, sancionada na última terça-feira (20), estabelece que a comida típica goiana é um patrimônio a ser preservado pelo Estado em parceria com a sociedade.
Em abril de 2021, o deputado Coronel Adailton (PP) apresentou na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) projetos que reconhecem comidas típicas de Goiás como patrimônio histórico cultural e imaterial goiano.
“A pamonha é costume ainda vivo no interior e já raro nas cidades, é um dos momentos mais esperados do ano, É quando as famílias e amigos se reúnem para colheita do milho e o preparo da iguaria. O ato de comer, como já provaram os antropólogos, possui uma importante significação social. Reforça os laços em comum e auxilia a preservar a memória coletiva transmitida de pai para filho”, explicou o deputado.
Tradição em Goiás há mais de 50 anos, os pit dogs também foram declarados em lei como patrimônio cultural. A Chica Doida, outro prato típico goiano, também foi reconhecida como patrimônio em abril de 2022. O prato consiste em uma pamonha de milho recheada com queijo, jiló, linguiça, pimenta e gratinada no forno.
Patrimônio
De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o patrimônio imaterial é transmitido de geração a geração e constantemente recriados pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história. Além de promover identidade e continuidade, o patrimônio contribui para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.
Já o patrimônio material é composto por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza, conforme os quatro Livros do Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas.
Publicado por: Badiinho Moisés/Texto: Giovanna Campos – O Popular