Com o objetivo de melhorar a qualidade do ar em Catalão, a prefeitura municipal realizou no dia 14 de fevereiro, vistorias em instalações e linhas de montagem de todas as empresas manipuladoras e formuladoras de adubos e similares da cidade – inclusive aquelas sob licença do Estado.
Apesar de as indústrias fabricantes de fertilizantes representarem maior potencial poluidor, acredita-se que a manipulação destes produtos tenha grande colaboração no empobrecimento da qualidade do ar.
As operações de mistura, classificação e transporte dos adubos granulados e farelados causa grande desprendimento de material particulado que, além de permanecer suspenso na atmosfera, pode sofrer transformações químicas durante o processo de dispersão. A exposição prolongada dessas partículas causa problemas respiratórios e distúrbios graves.
Trabalho semelhante já foi realizado pela prefeitura nas indústrias fabricantes de fertilizantes no sentido de apurar as causas da poluição. Em breve, as emissões passarão a ser monitoradas por empresas especializadas. Serão elaborados, inclusive, inventários de emissões de chaminés.
O objetivo da prefeitura é obter um diagnóstico da situação em que se encontram as empresas, sobretudo com relação aos equipamentos de controle de poluição, e tomar as devidas providências para minimizar qualquer impacto que esteja sendo causado em decorrência da operação destas indústrias.
O secretário de Meio Ambiente, Marcelo Mendonça, trata do assunto em parceria com professores da Universidade Federal de Goiás (UFG), entre eles o diretor do campus de Catalão, Manoel Rodrigues Chaves, e o chefe do Departamento do curso de Química, Leonardo Santos Andrade. Além deles, colaboram o engenheiro químico Marcus Vinicius Oliveira Fernandes e o químico Jorge Damião, ambos da Secretaria de Meio Ambiente. Marcelo Mendonça solicitou à UFG um projeto de monitoramento da qualidade do ar.