O presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga do Estado de Goiás (Sinditac) Vantuir Rodrigues afirmou em entrevista que a categoria vai aderir à paralisação nacional marcada para a próxima segunda-feira (1º/11). Uma reunião estava prevista para o começo da tarde desta sexta-feira (29/10) para delimitar as condições para a mobilização.
“Vamos conclamar o piso mínimo do frete, o aumento absurdo do diesel que está insustentável, afetando toda a população brasileira, que também sofre com o combustível, não apenas os caminhoneiros e a aposentadoria especial que o presidente da República, Jair Bolsonaro derrubou”, disse. Na prática é o retorno da aposentadoria para trabalhadores com 25 anos de contribuição.
Para tentar contornar a situação entre os caminhoneiros e evitar uma possível paralisação, o presidente da República, Jair Bolsonaro prometeu um auxílio de R$ 400,00 até o fim de 2022 para os caminhoneiros. A medida seria uma ajuda de custo para que os motoristas possam sobreviver aos aumentos galopantes dos combustíveis.
Em recente entrevista, quando questionava à manifestação política de caminhoneiros bolsonaristas, Vantuir disse que seria questão de tempo para que os caminhoneiros aderissem a novas paralisações. “Acho que tá tudo na contramão. O caminhoneiro precisa brigar por aquilo que ele conquistou, que é o piso mínimo do frete. Não só o caminhoneiro autônomo, mas as empresas, estão todos quebrados e com esses aumentos constantes de combustíveis fica pior ainda.”
Publicado por: Badiinho Moisés/Informações do Diário de Goiás