O homem filmado ao derrubar e destruir o relógio do século 17, feito pelo francês Balthazar Martinot, no Palácio do Planalto, foi preso pela equipe da Polícia Federal de Goiás. A prisão aconteceu nesta segunda-feira (23), na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais. O suspeito é Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos.
O relógio de pêndulo foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. Balthazar Martinot, no Palácio do Planalto, foi preso pela equipe da Polícia Federal de Goiás. A prisão aconteceu nesta segunda-feira (23), na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais. O suspeito é Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos.
O relógio de pêndulo foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. Balthazar Martinot era o relojoeiro do rei francês Luís XIV. Após os atos terroristas, o Ministério da Justiça passou a conseguiu localizar a defesa dele para que se posicionasse até a última utilzação desta reportagem.
Segundo informações confirmadas pela Polícia Federal, o homem não resistiu à prisão e ficará na sede Polícia Federal, o homem não resistiu à prisão e ficará na sede da Polícia Federal em Uberlêndia.
Vandalismo
Câmeras de segurança do terceiro andar do Palácio do Planalto resgistraram o momento em que um homem vestido com uma camisa estampada com a fato do ex-presidente Jair Bolsonaro, quebra o objeto histórico. A obra de arte do século 17 chegou ao Brasil pelas mãos de dom João VI em 1808.
O homem filmado ao desturir o relógio do século 17, foi identificado pela Polícia Civil como sendo Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos, morador de Catalão. Após a identificação, a PC encontrou um carro que estaria registrado no nome do homem. Com base nos dados e comparando às imagens de câmeras de segurança, a corporação descobriu que o carro dele estava em Brasília no dia do ataque, que aconteceu no último dia 8 de janeiro.
Antônio Cláudio já tem passagens pela polícia. Ele foi autuado por tráfico de drogas, em 2017, e por recptação, em 2014.
Protesto em rodovias
“Sim, era ele mesmo. Foi qualificado pela equipe no dia. É Antônio Cláudio Alves Ferreira, conhecido como Claudinho”, afirmou Josiel Pereira Silva, Chefe da Delegacia da PRF de Catalão.
O policial rodoviário federal, Jacob Metsavaht, detalhou que foi ele quem identificou Antônio Cláudio no dia do protesto. “A informação procedi sim. Ele estava ajoelhado sobre a pista, debaixo de uma chuva, segurando uma bandeira do Brasil”, disse.
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Passagens pela polícia
A Polícia Civil de Catalão levantou os registros contra Antônio Cláudio, nesta semana, após ele ser identificado, e descobriu duas prisões.
2014 – Prisão em flagrante pelo crime de recptação, previsto no artigo 180, do Código Penal;
2014 – Termo Circustanciando de Ocorrência (TCO) por ameaça, crime previsto no artigo 147;
2014 – Termo Circustanciado de Ocorrência (TCO) previsto no artigo 28 da Lei de Drogas (LD). O artigo versa sobre comprar, guardar ou portar drogas sem autorização para consumo próprio. As penas são advertência sobre os efeitos das drogas e prestação de serviços à comunidade.
2017 – Prisão em flagrante por tráfico de drogas, artigo 33 da LD. Neste caso o processo foi arquivado em 2018, após ele cumprir a sentença judicial.
Publicado por: Badiinho Moisés/Texto: Victória Lacerda – O Popular