Após uma longa espera, os moradores do conjunto habitacional Evelina Nour III, em Catalão, começaram a receber a iluminação pública prometida. A empresa Marca Registrada entrou em acordo com o município para fornecer os materiais necessários, enquanto a prefeitura ficou responsável pela execução dos serviços.
No início deste mês, o repórter Badiinho Moisés, da Rádio Cultura FM 101,1 e do Blog do Badiinho, foi abordado por residentes do Evelina Nour III. Eles enfrentavam problemas com a infraestrutura básica, incluindo a ausência de uma rede de esgoto conectada à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e a falta de iluminação pública.
Para ajudar a comunidade, Badiinho Moisés visitou o local e buscou respostas das partes envolvidas. O secretário de Obras, Leonardo Martins, explicou que o problema data de quase 10 anos, quando a primeira empresa adquiriu e posteriormente revendeu o terreno para a Marca Registrada. Segundo Martins, a responsabilidade da prefeitura estava limitada à liberação das certidões e que todas as medidas possíveis foram tomadas para resolver a situação.
O advogado da Marca Registrada, Vitor Costa, afirmou que a Superintendência Municipal de Água e Esgoto (SAE) havia entregue um termo de aceite referente à água e esgoto das casas e que a Equatorial Goiás também forneceu o aceite para a energia elétrica. Segundo Costa, todas as casas estavam energizadas e a prefeitura havia emitido o habite-se, um documento essencial para a habitação do empreendimento. No entanto, a realidade enfrentada pelos moradores era bem diferente.
A Equatorial Goiás, por meio de uma nota enviada, informou que técnicos da concessionária e um representante da prefeitura estiveram no Evelina Nour III na manhã de hoje (24). Eles constataram que a manutenção e o reparo da iluminação pública são de responsabilidade da administração municipal, que tomará as medidas necessárias.
O secretário de Administração, Cairo Batista, que também dirige a SAE, destacou que o bairro Evelina III enfrenta uma série de problemas relacionados a erros de planejamento e construção, atribuídos aos empreendedores responsáveis pelo loteamento e construção das casas. Batista afirmou que, enquanto a solução provisória para o esgoto já foi implementada, uma rede mais eficiente será construída no futuro. Quanto à iluminação pública, ele garantiu que sua equipe já iniciou a instalação das lâmpadas de LED e a substituição dos reles danificados, prevendo a conclusão dos serviços até o final da semana.
No entanto, um novo problema surgiu nesta quarta-feira (31): uma mutuária teve sua solicitação de ligação de energia negada pela Equatorial, que alegou irregularidades nos padrões elétricos, destacando que dois medidores foram instalados, o que não é permitido. A questão levanta a dúvida sobre por que a energia foi ligada nas outras 98 casas. O superintendente regional da Equatorial, Gilson Pereira, estará em Catalão para participar de reuniões e resolver a situação de forma definitiva.
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