É justamente neste período das águas que os produtores rurais fazem o plantio do milho verão, e o ciclo é bem mais longo do que na safrinha, sendo algo entorno de 150 dias.
No sudeste goiano, a safra verão tem sido uma aposta de vários anos, como explicou o produtor Divano Elias, em matéria ao Jornal do Campo da TV Anhanguera, que foi levada ao ar na edição do último domingo (10).
“O milho é além de ser uma cultura que a gente vai fazer rotação que é necessária na rotação com a soja, temos o mercado regional já cativo. Então, a gente tem sempre esse compromisso de plantar para suprir esses compradores”, explicou Divano Elias em entrevista concedida a repórter Helen Pontes de Catalão.
Nos 80 hectares de Divano, o plantio que foi concluído há cerca de um mês, a lavora já está bastante desenvolvida, e a expectativa é que a produtividade chegue até a 210 sacas por cada hectare.
A matéria também revelou que o custo com a produção do que a última lavoura sofreu um aumento, mas que apesar disso, o produtor está bastante otimista e animado, esperando vender a saca do milho pelo preço de R$ 30 reais, sendo melhor se comparado a última colheita.
Em Goiás, foram plantadas quase 240 mil hectares de milho verão, com registro de diminuição da área plantada em 10% em relação a 2016. A produção estimada neste ano pode chegar a 1.850 milhões toneladas, mais uma vez, número inferior se comparado com a última safra.
“Nesse pouco tempo para cá, houve uma melhora no preço devido ao maior volume de exportação, então acreditamos que com essa redução da área de milho, obteremos bons preços na colheita que está prevista para março e abril de 2018”, finalizou Divano Elias.
Lembrando que a produção do milho na safra de verão é menor, representando apenas 22% do total, sendo o forte do milho atualmente na safrinha sendo 78% de tudo produzido em Goiás.
Escrito por: Badiinho Filho/Fonte: G1 Goiás
Fotos: Reprodução/TV Anhanguera
