No último domingo, 25 de agosto, Catalão e toda a região amanheceram sob uma densa camada de fumaça que tomou conta da atmosfera. O que poderia ser confundido com um nevoeiro típico do inverno, na verdade, foi resultado de uma combinação de fatores, incluindo incêndios e queimadas ocorridos nos últimos dias na região e no estado de São Paulo. Além disso, o avanço de uma frente fria pelo sudeste do Brasil também contribuiu para essa condição atmosférica, segundo explicou o professor e climatologista da UFCAT, Rafael de Ávila.
Rafael de Ávila detalhou que rajadas de vento que atingiram até 43 km/h entre a madrugada de sábado (24) e domingo (25) foram responsáveis por deslocar nuvens carregadas de fumaça, fuligem e poeira entre as cidades, o que, somado aos incêndios, prejudicou significativamente a visibilidade.
O climatologista também alertou que uma massa de ar frio, de origem polar, está chegando a Catalão e à região, o que provocará uma queda nas temperaturas mínimas, trazendo de volta o frio, conforme informado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Ele destacou que a região permanecerá encoberta pela fumaça nos próximos dois dias.
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“A fumaça das queimadas traz sérios problemas para a saúde da população. A presença de partículas finas no ar pode agravar problemas respiratórios, especialmente em crianças, idosos e pessoas com doenças preexistentes. Entre os principais problemas causados pela inalação da fumaça estão doenças respiratórias, problemas cardiovasculares e irritações oculares”, enfatizou o professor e climatologista Rafael de Ávila, responsável pelo Laboratório de Climatologia da Universidade Federal de Catalão (UFCAT). “Precisamos estar unidos e conscientes em práticas e atitudes que protejam o meio ambiente e contribuem para a melhoria da qualidade do ar onde habitamos”, alertou o professor Rafael de Ávila.
Escrito e publicado por: Badiinho Moisés
