O governador Ronaldo Caiado (DEM) reforçou em sua live semanal transmitida em suas redes sociais toda sexta-feira que as a intenção do Estado é ajudar o governo federal na compra de vacinas contra a Covid-19 e que todas as doses que vierem a ser adquiridas por Goiás serão entregues ao Ministério da Saúde para que este faça a distribuição de forma proporcional a cada Estado.
“Se Goiás comprar um milhão de doses nós goianos teremos direito de 3,33% de um milhão de doses“, disse o governador, se referindo ao porcentual da população brasileira residente no Estado. “A mesma coisa com os outros Estados que compraram, é um consórcio. Se nós comprarmos todos juntos, todos os Estados da federação, só fica no Estado aquilo que é o seu percentual do Plano Nacional de Imunização.”
Pela explicação do governador, Goiás e os outros Estados estarão juntos em um consórcio para “ajudar” o governo federal nas negociações com os laboratórios para aquisição de vacinas. Durante a live, Caiado reafirmou o compromisso com o Plano Nacional de Imunização (PNI) e defendeu que nenhum Estado pode comprar vacinas diretamente dos laboratórios para atender unicamente sua população.
“Ronaldo Caiado, médico, governador do Estado de Goiás, eu jamais quebrarei o Plano Nacional de Imunização. É uma política nacional, não podemos jamais criar a tese da esperteza, de levar vantagem em tudo e achar que podemos romper o Brasil. Se for uma luta egoísta, de querer achar que o meu primeiro, aí não tem porque existir uma nação”, afirmou.
O governador também argumentou que não vai ser usado dinheiro do orçamento estadual para comprar as vacinas e que o crédito extraordinário de R$ 60 milhões aprovado pela Assembleia Legislativa nesta semana é para caso Goiás conseguir um acordo com um laboratório possa chegar no Ministério da Saúde e pedir o repasse de dinheiro até esse valor para que o negócio seja concretizado.
“O que foi aprovado na Assembleia foi um crédito extraordinário. Não estamos tirando dinheiro do orçamento do Estado de Goiás. Estou ajudando a trazer mais vacinas para o Brasil. Esse dinheiro vai vir em reposição pelo governo federal”, afirmou Caiado, acrescentando que nenhum Estado tem o poder de negociação que a União pode ter junto aos laboratórios.
Escrito por: Redação/O Popular