Escrito por: Badiinho Filho (Algumas informações da TV Anhanguera/Catalão)
Desde o último sábado (18), os Ribeirinhos que vivem próximo as bacias do Ribeirão Samambaia vem realizando protestos. As alegações são de que, eles estão tendo o seu direito de sobrevivência tirado. Primeiro foram lacradas as bombas, as quais eram utilizadas para irrigação de suas hortaliças, em seguida iniciaram os estouros as represas, que segundo a SAE, estavam resguardados em uma ordem judicial para que, os testes fossem realizados.
Nesta semana os integrantes do Movimento Camponês Popular (MCP) e os Ribeirinhos protestaram inúmeras vezes na porta do Palácio Pirapitinga, onde em um deles, iniciado ontem, os manifestantes colocaram em exposição na porta da prefeitura, as suas perdas com as ações que foram tomadas contra eles. Os manifestantes também levantaram acampamento na porta da prefeitura, os quais exigem o ressarcimento dos prejuízos, que segundo os próprios Ribeirinhos chegam até R$. 50 mil reais.
Rodízio de água em Catalão
O Sistema de Rodízio começou a valer nesta semana e, foi uma maneira encontrada pela Superintendência de Água e Esgoto, para resolver, mesmo que parcialmente o problema da falta d’água. Os bairros foram divididos em dois grupos, que recebem o fornecimento durante quatro horas por dia, em quatro dias por semana.
Reclamações
Mesmo com o rodízio iniciado, as reclamações da população são constantes. Na rua 93 do bairro Castelo Branco, o comerciante, o qual é proprietário de um estabelecimento no ramo alimentício, diz que está tendo inúmeras dificuldades para trabalhar, pois já se completa 11 dias que está sem água. Outro setor onde os moradores já registraram até 07 dias sem água, é o Loteamento Estrela, que para nossa reportagem foi o campeão de reclamações de falta de água no setor.
Para não comprometer aulas de Escola do Pontal Norte
Na última quarta-feira (22), o pai de um aluno da Escola Municipal Pedro Neto Paranhos, no bairro Pontal Norte, enviou fotos de tambores de água, os quais foram enviados pela companhia de água para que, os alunos não tivessem suas aulas paralisadas.
Na última terça-feira (21), o vereador Vanderval Florisbelo (PMDB), usou da tribuna da Câmara na Seção do parlamento, para disser que esteve no Bairro Pontal Norte, onde esteve com alguns moradores. Segundo o vereador, no Pontal a falta d’água pode ser chamada de calamidade pública, pois lá está instalado caos, devido muitos moradores de baixo poder aquisitivo, nem uma caixa d’água tem, ficando dias sem água.