Pesquisa de Opinião Pública para as eleições de 2024 a Prefeito de Catalão O Blog do Badiinho encomendou esse trabalho para o Instituto SERPES* e , de posse do resultado, expôs de forma clara e o mais próximo da realidade possível a situação da política para a sucessão do prefeito de Catalão. Num ambiente altamente politizado, a disputa será notável e aflorada no município.
(*) Sobre o Serpes: “O Instituto Serpes é um instituto de pesquisa sediado em Goiânia, Goiás, Brasil. Ele é conhecido por conduzir pesquisas de opinião e mercado em diversos setores, incluindo política e negócios. O instituto é reconhecido por suas sondagens eleitorais, fornecendo dados sobre as preferências do eleitorado em diferentes contextos políticos.
Além disso, o Instituto Serpes também realiza pesquisas em áreas como economia, saúde, educação e outros temas relevantes. Suas informações e análises são frequentemente utilizadas por empresas, políticos, acadêmicos e meios de comunicação para compreender as tendências e opiniões da sociedade”.
A Pesquisa foi realizada pelos bairros do município de Catalão:
Considerando indivíduos que já se apresentaram, de certa maneira, pela mídia em geral e àqueles que foram citados pela população abordada, tivemos os seguintes nomes:
Perfil de cada pré-candidato
Velomar Rios, empresário em Catalão e ex-prefeito tendo uma gestão tranquila e com boa repercussão entre a população.
Gustavo Sebba, médico, está como deputado estadual eleito pelo terceiro mandato, filho de Jardel Sebba, ex-prefeito de Catalão que teve gestão que deixou a desejar – tanto é que não foi reeleito no pleito do ano de 2016.
Elder Galdino, produtor rural no município, foi candidato a prefeito de Catalão em 2020 sem obter resultado favorável.
Renato Ribeiro, produtor rural em Catalão, atual presidente do Sindicato Rural de Catalão, notável pelo crescimento organizacional e crescimento do órgão e pelo desempenho na organização das últimas edições da Festa Agropecuária, mas nunca desempenhou função pública.
Nelson Fayad, Secretário Municipal de Administração na gestão atual em Catalão, notado por ser o pré-candidato que detém até então, a preferência do líder Adib Elias.
Júlio Paschoal, Economista, de família tradicional no município, considerado distante da administração municipal em geral.
Entretanto, na cartela de sugestão não foram mencionados os atributos de cada candidato, além dos nomes. Ficou por conta da percepção que cada eleitor tem daquelas pessoas.
CENÁRIO 2
Considerada a ausência de Nelson Fayad – que no quadro geral participava com mínima chance de 3 por cento – a percentagem a ele atribuída se distribui entre os outros candidatos. Sem, entretanto, prejudicar a vantagem de Velomar Rios como o mais aceito pelos eleitores.
CENÁRIO 3
SEM VELOMAR, GUSTAVO SEBBA LIDERA EM CATALÃO
Quando em dado momento o nome de Velomar Rios é removido da pesquisa e como já seria esperado, seus valores são adicionados ao segundo colocado, Gustavo Sebba, constrangendo aqueles que achavam que para manter o grupo do prefeito Adib na liderança, talvez Nelson Fayad passasse à frente. Sebba, de 21,4% (cenário 1) dispara para 28,2%; seguido pelo agropecuarista Elder Galdino, que salta de 13,7% (cenário 1) para 23,4%.
O candidato Nelson Fayad continuaria sem acesso à preferência do eleitorado mais numeroso.
CENÁRIO 4
SEM GUSTAVO, VELOMAR ULTRAPASSA 40% DE PREFERÊNCIA DO ELEITORADO
Quando é retirado do pleito o nome de Gustavo Sebba, continua a estabilidade de Velomar Rios na preferência geral e ainda sem interferência de outros possíveis candidatos, dando-lhe uma ampla vantagem de quase 20 pontos percentuais para o segundo colocado.
GUSTAVO E NELSON SÃO OS MAIS REJEITADOS
A ponta da tabela é invertida quando perguntado aos eleitores “Em qual candidato não votaria de jeito nenhum”, ou seja, os números revelam os níveis de rejeição para os nomes listados.
Mais de 14 por cento não votariam de jeito nenhum em Gustavo Sebba e em segundo colocado com 11 por cento aparece Nelson Fayad como um dos mais rejeitados para o cargo.
Em época de eleições, o termo rejeição aparece bastante e é um sinal de alerta para campanhas, quanto maior a rejeição, obviamente, menor a chance de sucesso eleitoral.
Escrito e publicado por: Badiinho Moisés