Escrito por: Badiinho Filho/Informações da TV Anhanguera de Catalão
Fotos: Reprodução
Na tarde de ontem, quarta-feira (18), a Polícia Civil de Catalão ouviu a terceira pessoa envolvida na venda ilegal das vacinas da rede pública de saúde de H1N1. A mulher é servidora na Secretária estadual de Saúde e é suspeita de participação no extravio para as vendas ilegais das vacinas, no caso que foi descoberto na semana passada quando outras duas mulheres foram presas.
O depoimento de Andreia Maria dos Santos, funcionária estadual foi no 2º Distrito Policial de Catalão e chegou logo no início da tarde de ontem, onde se apresentou espontaneamente com a presença de um advogado. No depoimento que durou quase duas horas ela negou qualquer participação em desvio e venda das vacinas contra o vírus H1N1 em Catalão.
“Ela nega participação, ela confirma que conhece as pessoas que foram presas, uma inclusive é sua tia, ela alega também que não sabe como essas vacinas foram parar na casa de sua tia, e por não tem como explicar de onde elas teriam sido extraviadas ou como elas teriam chegado até as mãos de sua tia”. Disse o delegado responsável pelo caso, Dr. Vitor Magalhães.
O esquema de vendas de vacinas foi descoberto na semana passada depois que uma mulher denunciou o caso, onde fiscais da Vigilância Sanitária estiveram em uma casa onde as doses eram vendidas e aplicadas clandestinamente, e oitenta vacinas foram apreendidas, duas mulheres que trabalhavam em um postinho de saúde no Castelo Branco chegaram a ser presas, mas foram libertadas após pagarem fiança. As duas mulheres disseram que as doses foram furtadas no escritório regional da Secretária Estadual de Saúde por uma terceira envolvida no esquema, e foi justamente essa terceira mulher que a polícia teria ouvido ontem.
A Polícia Civil vai tentar agora descobrir de onde as vacinas foram desviadas.
“A Polícia Civil a partir dessas novas informações irá fazer o que parece óbvio, vai checar cada parte desse caminho que a vacina percorre, desde Goiânia até o posto de vacinação, então como todo esse trânsito ele é informatizado e deve ser precedido de documentos, a gente espera que os órgãos estaduais e municipais cooperem com as investigações policiais e apresentem esses documentos”. Finalizou a entrevista Dr.Vitor Magalhães a repórter Alyne Braga da TV Anhanguera de Catalão afiliada da Rede Globo.