O Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (SIMECAT) participou na manhã do dia 06 de março, da 7ª Marcha das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais, em Brasília. A Marcha reuniu, em média, 65 mil trabalhadores de diversas categorias e representantes de movimentos sociais na Esplanada dos Ministérios e no Congresso Nacional.
Não é a primeira vez que Goiás participa da mobilização, mas este ano o Estado se mostrou muito mais forte. Sindicatos de várias cidades representaram Goiás. O movimento sindical de Catalão levou uma caravana de seis ônibus para a Marcha. Além do SIMECAT, os sindicatos SindTransporte, Sindfio, Sintracom, Sindcom, Metabase e SindiCatalão também participaram do manifesto.
A 7ª Marcha da Classe Trabalhadora já é considerada a maior da história. A manifestação foi marcada pela unicidade das Centrais: Força Sindical, CGTB, CTB, CUT, NCST e UGT. Segundo o presidente do SIMECAT, Carlos Albino, a Marcha foi um sucesso total. “Estou orgulhoso de mais uma vez participar desse importante ato. Tivemos a presença maciça dos trabalhadores e com certeza nossas expectativas foram superadas’, afirma.
Com o tema ‘Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho’ a Marcha da Classe Trabalhadora reivindicou: 40 horas semanais sem redução de salários, Fim do fator previdenciário, Reforma agrária, Igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, Política de valorização dos aposentados, 10% do PIB para educação, 10% do orçamento da União para a saúde, Correção da tabela do Imposto de Renda, Ratificação da Convenção OIT / 151, Ampliação do investimento público.
A pauta de reivindicações foi entregue para o presidente do Senado Renan Calheiros, o presidente do STF Joaquim Barbosa, o presidente da Câmara Federal Henrique Alves e a presidenta da República Dilma Rousseff. “Esperamos o bom senso da presidenta. Eles precisam reconhecer que o movimento sindical quer aumentar a distribuição de renda e, consequentemente, o desenvolvimento do País’, esclarece o presidente da Força Sindical Goiás, Rodrigo Alves Carvelo.
A expectativa é de que a presidenta atenda as reivindicações propostas pelas Centrais. De acordo com Carlos Albino, o trabalhador está consciente e mobilizado. E o que é mais importante: preparado pra lutar. “Se o Congresso fizer votação para tirar direitos do trabalhador o Brasil vai parar”, alerta.
Por Juliana Barbosa
Assessoria de Imprensa SIMECAT