Escrito por: Rubens Salomão – Jornal O Hoje
(Foto: Reprodução/Casa Civil de Goiás)
O Supremo Tribunal Federal (STF) julga na próxima quinta-feira (26) a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o Serviço de Interesse Militar Voluntário (SIMVE) em prática na Polícia Militar de Goiás. O procurador-geral do Estado, Alexandre Tocantins, prepara a sustentação oral que fará na Corte e antecipou a linha de defesa à Xadrez do Jornal O Hoje. Alegará que a Lei Estadual que estabeleceu o serviço é constitucional e que “não há qualquer impedimento para que os policiais voluntários trabalhem na rua, em trabalho ostensivo”. Alexandre Tocantins ainda salienta os prejuízos que poderiam ser causados ao trabalho de Segurança Pública do Estado caso a Ação seja aceita pelo STF e mais de 2 mil policiais sejam retirados das ruas. “Inclusive, outros estados estão procurando Goiás no sentido de também terem essa alternativa exitosa alcançada aqui em que se pôde fazer um acréscimo interessante de efetivo para que se possa atender as demandas de maneira mais imediata”, argumenta.
Despreparo
Na Ação, o procurador-geral, Rodrigo Janot, aponta “o policiamento ostensivo por voluntários do Simve compromete, mais do que auxilia, a prestação da Segurança Pública no Estado de Goiás”.