O suspeito de matar a motorista de aplicativo de transporte Vanusa da Cunha Ferreira foi entregue no final da tarde desta segunda-feira (21) na Delegacia de Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), em Goiânia. Parsilon Lopes, de 45 anos, conhecido como Camargo, é empresário da banda cujos integrantes teriam sido os últimos passageiros transportados por Vanusa e será ouvido agora pela delegada Mayana Rezende.
Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos, foi encontrada morta ontem, na região dos motéis em Aparecida de Goiânia. Antes disto, na tarde do domingo, o veículo da motorista de aplicativo e enfermeira foi encontrado abandonado em uma estrada de chão, próximo ao Polo Empresarial de Aparecida de Goiânia. A prisão foi executada pelo 39º batalhão do 2º comando regional.
A vítima desapareceu na madrugada do último sábado (19) depois de levar os artistas para casa. Um vídeo tem circulado pelas redes sociais nesta segunda-feira (21) e Vanusa aparece com os integrantes do grupo.
A namorada de Vanusa, Juliana Pereira, disse que o último contato ocorreu por volta das 2h30 de sábado. “Ela disse que iria fazer a filmagem da entrada dos cantores e depois ia mandar o vídeo pra mim. Ela retornou 4h16 e depois não entrou mais”, relatou.
Um dos seis irmãos da motorista de aplicativo de transporte, o pedreiro Dárcio Ferreira, de 46, contou que o serviço extra era um complemento de renda.
Ele explicou que a irmã atendia há aproximadamente quatro meses uma banda e, ainda de acordo ele, o grupo estava devendo R$ 1,3 mil para a motorista. “Ela não queria mais fazer corrida para eles, mas (disse) que ia fazer porque eles estavam meio que ameaçando ela no sentido de que só iriam pagar se ela fizesse mais essa corrida”.
Dárcio contou ainda que esta corrida seria a última e os músicos combinaram que iam acertar o valor total com ela ao final do trabalho. Vanusa buscou a banda em Goianésia e a levou até uma casa de show no Setor Novo Mundo, em Goiânia. Depois disso, ela não foi mais vista.
Escrito por: Redação/O Popular
