Seu nome, Luísa Barbosa Loiola, 04 meses de vida, portadora da doença Atrofia Muscular Espinhal do tipo 1, e os familiares lutam contra o tempo para conseguirem comprar as primeiras doses de um medicamento importado da Alemanha que custa mais de R$ 360 mil reais cada dose que ainda está caráter experimental, porém, ela precisa tomar a primeira dose o mais rápido possível para tentar impedir a evolução da doença, e assim, ter uma melhor qualidade de vida.
Acompanhado do editor de vídeo, Bruno Freire, o blogueiro Badiinho esteve no último domingo, 15 de abril, na casa da pequena Luísa, e assim pode conversar com os país dela, Leonardo Loiola e Kelly Barbosa, que contaram detalhadamente como eles descobriram a doença na pequena Luísa. O Pai de Luisa, Leonardo, disse que assim que descobriu a doença começaram a correr atrás, pois eles não tem os R$ 3 milhões na conta para iniciarem o tratamento.
A campanha da Luísa está nas redes sociais, como Facebook, Instagram e até um site foi criado (www.ameluisa.com.br) para disponibilizar as contas para a doações, site este que conta também como é a doença, como é o tratamento e a importância da sua ajuda para que a Luísa possa fazer esse tratamento inicial, para que ela possa ter uma melhor qualidade de vida.
Assistam a entrevista abaixo:
Sobre a Doença: Tipo I (AME infantil – Werdnig-Hoffmann)
Caracterizada como a mais grave delas por apresentar sintomas desde a vida intra-uterina, como um baixo movimento fetal, e no recém-nascido, por afetar desde células do corno inferior até o próprio músculo. Mas a principal causa de óbitos destes pacientes, que não conseguem ultrapassar tres anos de idade, é o comprometimento no desenvolvimento do sistema respiratório, que apresenta um retardo fatal para esses pacientes. Apresentando fraqueza acentuada nas musculaturas distal e proximal, as crianças não conseguem sentar sem apoio, apresentando afundamento do osso esterno. São conhecidas pelo termo em inglês como nonsitters.
Além desses sintomas, estão incluídos dificuldades de deglutição e sucção. As pernas tendem ser mais fracas que os braços, apresentando ainda dificuldades para se alimentar, aumento na susceptibilidade a infecções respiratórias persistentes e acúmulo de secreções nos pulmões e garganta.
Existem registros de alguns casos em que o paciente ultrapassa os dois anos de idade. Chegando à vida adulta, as habilidades intelectuais são inalteradas. Com o uso de novas tecnologias, como alguns programas de computador, os pacientes conseguem fazer uso de computadores normalmente usando comandos de voz, as funções sexuais também não são alteradas.
Apesar de qualquer forma de AME não ter cura, com o tratamento adequado a Luísa poderá conquistar sua independência para sentar, se alimentar se mover e viver mais tempo com a família. Esse tratamento inclui várias etapas, como fisioterapia, aparelhos ortopédicos e medicamentos.
O Spiranza-Nusinersen, possibilitará que Luisa consiga sentar, respirar sozinha e se mexer, isso porque ele corrige o gene com defeito que leva a doença. É este o medicamento que a Luisa precisa. Com o passar dos anos, o custo do tratamento será menor, por que a quantidade do medicamento também diminui.
Como ajudar?
Acesse o site: http://ameluisa.com.br/ e veja como você poderá contribuir.
Escrito por: Badiinho Filho – Foto: Reprodução/Campanha AME Luísa
Vídeo: Edição Bruno Pimenta