O pequeno Luan Henrique Alves de Lima, de apenas 2 anos, foi encontrado sem vida em uma situação trágica e misteriosa que chocou a cidade de Uruana, na região central de Goiás. A Polícia Civil está conduzindo as investigações sobre o caso, mas, até o momento desta atualização, nenhum suspeito foi detido.
Luan Henrique era uma criança querida por todos, conforme relatado por sua mãe, Marcela Alves da Silva, de 24 anos. Descrito como alegre, o menino adorava brincar de bola e assistir desenhos animados, deixando saudades em sua família.
O corpo de Luan foi descoberto na sexta-feira (16) da semana passada dentro de um tanque localizado em uma propriedade rural onde uma família estava reunida. A avó, a tia e seus respectivos namorados estavam presentes no local.
A descoberta do corpo, que apresentava sinais de enforcamento, deixou a família em choque. O delegado Marcos Adorno, responsável pela investigação, suspeita que o menino tenha sido enforcado e posteriormente colocado no tanque para simular um afogamento.
A mãe, Marcela, que estava na Bélgica em busca de oportunidades para ela e o filho, recebeu uma notícia devastadora no momento em que preparava a documentação para buscar Luan. O plano era que mãe e filho morassem juntos no exterior.
A família expressou angústia e desejo de justiça para identificar e prender o responsável pelo ocorrido. A investigação, liderada pelo delegado Adorno, está em andamento, e a Polícia Técnico-Científica realizou uma perícia no local. A espera pelos resultados dos exames é crucial para o avanço nas investigações.
O delegado destacou a dificuldade da investigação devido à falta de testemunhas oculares e à escassez de câmeras de segurança na propriedade rural. As declarações de autoria incluem a análise da camiseta da criança, onde foi encontrado material genético. O laudo pericial confirmará se esse material é sangue ou sêmen.
Embora haja suspeitas em relação a uma pessoa, a polícia destaca a necessidade de cautela para evitar injustiças. O material genético de um dos suspeitos está sendo confrontado com o encontrado na camiseta de Luan, em um esforço para esclarecer os eventos trágicos que levaram à morte do pequeno. O inquérito já ultrapassa 50 páginas, evidenciando a complexidade do caso.
Escrito e publicado por: Badiinho Moisés/Com informações da matéria escrita por Gabriela Macêdo e Augusto Sobrinho, do g1 Goiás